25/02/2019
Absurdo! Banco Itaú impõe aumento de 11% no plano de saúde dos seus funcionários

(Foto: Freepik)
O Itaú impôs, de forma unilateral, aumento de no mínimo 11% no plano de saúde dos seus funcionários. Para a Central Nacional Unimed o reajuste foi de 11% e para a Fundação Saúde Itaú de 11,54%.
O diretor do Sindicato dos Bancários de Catanduva e Região e bancário do Itaú, Carlos Alberto Moretto, critica a falta de transparência do banco ao aumentar o valor do plano sem negociação prévia com os representantes dos trabalhadores e sem apresentar justificativa para o aumento considerado abusivo.
"Esse aumento é ainda mais difícil de aceitar por ter sido aplicado por uma empresa tão lucrativa e responsável por tantos adoecimentos resultantes do estresse e do assédio moral característicos das suas condições de trabalho. Vale lembrar, ainda, que foi o Itaú o responsável por acabar com a participação dos segurados na gestão dos planos, e o aumento feito de maneira arbitrária é consequência da exclusão dos trabalhadores", enfatiza.
Para o dirigente, os mais prejudicados com o aumento são os aposentados, que de acordo com a Lei 9.656 precisam arcar com o custo integral do plano de saúde, e os segurados que possuem agregados, que terão um custo total ainda maior com o reajuste abusivo.
É uma total falta de respeito com o direito à saúde dos funcionários do Itaú, um banco que somente em 2018 lucrou R$ 25,733, resultado construído por essas mesmas pessoas que agora serão prejudicadas com o aumento, que é totalmente desproporcional ao reajuste de 5% que os trabalhadores tiveram nos salários. Diante disso, o Sindicato cobra que o Itaú reveja com urgência o reajuste imposto ao plano de saúde dos seus funcionários.
"Reivindicamos que haja um processo de negociação, e que os trabalhadores não sejam apenas ‘informados’ sobre as alterações, o que é um descaso para com os funcionários", ressalta o dirigente.
O diretor do Sindicato dos Bancários de Catanduva e Região e bancário do Itaú, Carlos Alberto Moretto, critica a falta de transparência do banco ao aumentar o valor do plano sem negociação prévia com os representantes dos trabalhadores e sem apresentar justificativa para o aumento considerado abusivo.
"Esse aumento é ainda mais difícil de aceitar por ter sido aplicado por uma empresa tão lucrativa e responsável por tantos adoecimentos resultantes do estresse e do assédio moral característicos das suas condições de trabalho. Vale lembrar, ainda, que foi o Itaú o responsável por acabar com a participação dos segurados na gestão dos planos, e o aumento feito de maneira arbitrária é consequência da exclusão dos trabalhadores", enfatiza.
Para o dirigente, os mais prejudicados com o aumento são os aposentados, que de acordo com a Lei 9.656 precisam arcar com o custo integral do plano de saúde, e os segurados que possuem agregados, que terão um custo total ainda maior com o reajuste abusivo.
É uma total falta de respeito com o direito à saúde dos funcionários do Itaú, um banco que somente em 2018 lucrou R$ 25,733, resultado construído por essas mesmas pessoas que agora serão prejudicadas com o aumento, que é totalmente desproporcional ao reajuste de 5% que os trabalhadores tiveram nos salários. Diante disso, o Sindicato cobra que o Itaú reveja com urgência o reajuste imposto ao plano de saúde dos seus funcionários.
"Reivindicamos que haja um processo de negociação, e que os trabalhadores não sejam apenas ‘informados’ sobre as alterações, o que é um descaso para com os funcionários", ressalta o dirigente.
SINDICALIZE-SE
MAIS NOTÍCIAS
- Novas regras do saque-aniversário do FGTS entram em vigor
- Trabalhadores vão às ruas, nesta terça-feira (4), para exigir queda na Selic
- Centrais Sindicais se reúnem com ministro Boulos para debater pautas da Classe Trabalhadora
- Enquete da Câmara confirma rejeição da população à Reforma Administrativa
- Bradesco segue demitindo enquanto lucro cresce 28,2%
- Brasil bate novo recorde de carteira assinada, no rendimento real e na queda de desemprego
- Nota de Falecimento: Antônia Garcia de Freitas
- 30 de outubro de 1985: a greve das 6 horas que parou a Caixa completa 40 anos
- CUT repudia Operação Contenção que deixou dezenas de mortos no RJ
- Após cobrança do movimento sindical, BB retoma substituições temporárias
- Lucro do Santander cresce 15,1% em nove meses e chega a R$ 11,5 bilhões, enquanto banco segue fechando postos de trabalho
- PL 1739 é mais uma vez retirado da pauta de votação da CAS do Senado
- Servidores marcham em Brasília contra a reforma administrativa que ameaça o serviço público
- Sindicato reforça alerta do INSS para golpe da prova de vida
- Veja quanto você pode economizar com a isenção de IR se o Senado aprovar a nova Lei do IR