24/10/2018
Por que defendemos o fortalecimento das empresas públicas em setores estratégicos

Os que defendem as privatizações argumentam que as empresas estatais são focos de ineficiência e corrupção, e que sua venda resolverá o problema do déficit nas contas públicas. Mas a realidade é que as estatais, quando bem administradas, desempenham função essencial no desenvolvimento social e na soberania nacional.
As estatais viabilizam grandes investimentos de longo prazo que não interessam ao capital privado, por não oferecerem retorno financeiro considerado satisfatório por empresas que visam exclusivamente o lucro. Também oferecem serviços vitais para a existência e o bem estar da população e para a soberania nacional.
Dentre eles estão bancos; captação, tratamento e distribuição de água (mais de 800 companhias privatizadas de saneamento básico em cidades de todo o mundo estão sendo reestatizadas); produção de combustíveis e energia elétrica.
Além disso, as estatais asseguram um nível de concorrência adequada (oferta e preço) em mercados concentrados. Um exemplo é o setor bancário brasileiro, operado por apenas cinco grandes bancos, dentre os quais, um é 100% público (Caixa) e outro de economia mista (Banco do Brasil).
As empresas públicas também investem em ciência, tecnologia e inovação; e atuam como instrumento de políticas anticíclicas – novamente aqui temos o caso da Caixa Econômica Federal e do BNDES, que atuaram fortemente durante a crise do sistema financeiro internacional surgida em 2007, concedendo crédito acessível à população e ao setor produtivo com o objetivo de fomentar a economia.
Noruega e sua estatal de óleo e gás, e o entreguismo do golpe e seus apoiadores
Bens escassos e que são essenciais para o conjunto da estrutura produtiva, em especial petróleo, gás e derivados, são estratégicos para o desenvolvimento econômico e social. Os poucos países que detêm grandes reservas e competência para explorá-las procuram protegê-las e utilizá-las da melhor maneira possível.
Um exemplo disso é a Noruega. Diversos estudos indicam que a geração nascida após 1979 – conhecida como Millenials ou Geração Y – será a primeira da história a acumular patrimônio menor que a anterior. Mas os millennials da Noruega estão contrariando essa tendência.
O enorme setor de petróleo e gás estatal da Noruega explica esse fenômeno. A forma encontrada pelo país para gerir o dinheiro do petróleo foi a criação de um fundo soberano, atualmente o maior do mundo. O fundo cresce por meio do investimento em mais de 9 mil empresas ao redor do mundo. Atualmente, vale cerca de US$ 1 trilhão (R$ 4 trilhões).
Nos leilões promovidos pelo governo Temer para entrega do petróleo nacional, a empresa pública norueguesa Equinor (ex-Statoil) adquiriu grandes reservas localizadas nas bacias de Santos e de Campos. Ou seja, o nosso petróleo passará a ajudar no desenvolvimento social e econômico dos jovens ... da Noruega.
As estatais viabilizam grandes investimentos de longo prazo que não interessam ao capital privado, por não oferecerem retorno financeiro considerado satisfatório por empresas que visam exclusivamente o lucro. Também oferecem serviços vitais para a existência e o bem estar da população e para a soberania nacional.
Dentre eles estão bancos; captação, tratamento e distribuição de água (mais de 800 companhias privatizadas de saneamento básico em cidades de todo o mundo estão sendo reestatizadas); produção de combustíveis e energia elétrica.
Além disso, as estatais asseguram um nível de concorrência adequada (oferta e preço) em mercados concentrados. Um exemplo é o setor bancário brasileiro, operado por apenas cinco grandes bancos, dentre os quais, um é 100% público (Caixa) e outro de economia mista (Banco do Brasil).
As empresas públicas também investem em ciência, tecnologia e inovação; e atuam como instrumento de políticas anticíclicas – novamente aqui temos o caso da Caixa Econômica Federal e do BNDES, que atuaram fortemente durante a crise do sistema financeiro internacional surgida em 2007, concedendo crédito acessível à população e ao setor produtivo com o objetivo de fomentar a economia.
Noruega e sua estatal de óleo e gás, e o entreguismo do golpe e seus apoiadores
Bens escassos e que são essenciais para o conjunto da estrutura produtiva, em especial petróleo, gás e derivados, são estratégicos para o desenvolvimento econômico e social. Os poucos países que detêm grandes reservas e competência para explorá-las procuram protegê-las e utilizá-las da melhor maneira possível.
Um exemplo disso é a Noruega. Diversos estudos indicam que a geração nascida após 1979 – conhecida como Millenials ou Geração Y – será a primeira da história a acumular patrimônio menor que a anterior. Mas os millennials da Noruega estão contrariando essa tendência.
O enorme setor de petróleo e gás estatal da Noruega explica esse fenômeno. A forma encontrada pelo país para gerir o dinheiro do petróleo foi a criação de um fundo soberano, atualmente o maior do mundo. O fundo cresce por meio do investimento em mais de 9 mil empresas ao redor do mundo. Atualmente, vale cerca de US$ 1 trilhão (R$ 4 trilhões).
Nos leilões promovidos pelo governo Temer para entrega do petróleo nacional, a empresa pública norueguesa Equinor (ex-Statoil) adquiriu grandes reservas localizadas nas bacias de Santos e de Campos. Ou seja, o nosso petróleo passará a ajudar no desenvolvimento social e econômico dos jovens ... da Noruega.
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