16/08/2018
Sindicato reforça diálogo sobre a Campanha Nacional 2018 e convoca bancários para a luta

(Foto: Seeb Catanduva)
Seguindo o calendário de visitas as unidades da base do Sindicato dos Bancários de Catanduva e Região para debater sobre a Campanha Nacional 2018, os diretores da entidade estiveram reunidos nesta semana com os funcionários das agências dos municípios de Monte Alto, Vista Alegre do Alto, Fernando Prestes, Cândido Rodrigues, Pirangi, Taiúva, Taiaçu e Catanduva.
Os dirigentes destacaram a importância de intensificar a mobilização para a Campanha deste ano, tendo em vista o cenário adverso para os trabalhadores, consequência da reforma trabalhista de Temer.
“Os bancários estão passando por uma importante fase da Campanha e a melhor forma de lutar pelos direitos é agir de forma unificada. É fundamental, neste momento de ameaças às conquistas da categoria, que os trabalhadores estejam à frente da luta e da organização para garantir a manutenção dos direitos”, destacou o secretário geral do Sindicato, Júlio César Trigo.
Além de debater sobre as reivindicações da Campanha e a atuação da categoria durante o processo, os diretores também dialogaram sobre as demandas e sugestões dos trabalhadores e clientes, que também sofrem com a precarização do atendimento em consequência das demissões e redução dos postos de trabalho. “Este contato direto nas agências fortalece o vínculo entre os bancários e o Sindicato e reforça a representatividade e nossa luta para melhorar as condições de trabalho e para garantir o bem-estar da categoria”, acrescentou Trigo.
Negociações:
Nesta semana, mais especificamente amanhã (sexta-feira, 17) o Comando Nacional dos Bancários volta a negociar com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), Caixa e Banco do Brasil.
Na última rodada de negociação com o Comando Nacional dos Bancários, a Fenaban apresentou uma proposta que apenas cobre a inflação nos salários, PLR, vales e demais verbas econômicas, sem aumento real. Também não garantiu que os bancários não serão substituídos por trabalhadores contratados de forma precarizada, a exemplo da terceirização. Os bancos ainda querem alterar cláusulas da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria, segundo eles, para garantir segurança jurídica, mas sequer apresentaram a redação das modificações.
Em assembleia, realizada no dia 9, os trabalhadores seguiram a indicação do Comando e votaram pela rejeição da proposta.
“O lucro líquido dos cinco maiores bancos no Brasil nos três primeiros meses do ano atingiu a marca de mais de R$ 20 bilhões, o que demonstra que essas instituições possuem condições de oferecer a categoria aumento real e se comprometer com o fim das demissões. Esperamos que na próxima negociação os bancos apresentem uma proposta que valorize e respeite o trabalhador bancário”, concluiu o presidente do Sindicato, Roberto Carlos Vicentim.


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