17/07/2018
De olho no voto: para Diap, eleição presidencial deste ano faz lembrar a de 1989

Cenário confuso é resultado de momentos conturbados. Descrença na
política e novas medidas eleitorais aproximam 2018 de 1989
(Foto: Alex Ferreira/Câmara dos Deputados)
política e novas medidas eleitorais aproximam 2018 de 1989
(Foto: Alex Ferreira/Câmara dos Deputados)
A um mês do início oficial da campanha eleitoral, o analista político do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap) André Luís dos Santos comenta o xadrez das articulações dos partidos e candidatos para as eleições 2018, que segundo ele, trazem semelhanças com o pleito de 1989.
Em entrevista a Glauco Faria, da Rádio Brasil Atual e publicada na Rede Brasil Atual, ele observou que os dois períodos eleitorais mostram características do que classifica como "conturbado cenário político".
Para André Luís, a quantidade de candidatos, a descrença da população com a política e o novo modelo de campanha eleitoral imposto pela minirreforma aprovada em 2017 são fatores comuns entre ambas as eleições, mas podendo levar à instabilidade do cenário eleitoral.
De acordo com as projeções divulgadas no início do ano pelo Diap, o pleito deste ano está marcado por um perfil mais conservador e com menor taxa de renovação, agravada pelas novas medidas eleitorais.
"O problema é que as condições que foram dadas para que as eleições aconteçam foram muito mais favoráveis a quem já está no mandato", argumenta André Luís, citando a redução no tempo de campanha e financiamento por meio do Fundo Partidário como exemplos de medidas que favorecem a reeleição dos atuais mandatos.
Ouça a entrevista
Em entrevista a Glauco Faria, da Rádio Brasil Atual e publicada na Rede Brasil Atual, ele observou que os dois períodos eleitorais mostram características do que classifica como "conturbado cenário político".
Para André Luís, a quantidade de candidatos, a descrença da população com a política e o novo modelo de campanha eleitoral imposto pela minirreforma aprovada em 2017 são fatores comuns entre ambas as eleições, mas podendo levar à instabilidade do cenário eleitoral.
De acordo com as projeções divulgadas no início do ano pelo Diap, o pleito deste ano está marcado por um perfil mais conservador e com menor taxa de renovação, agravada pelas novas medidas eleitorais.
"O problema é que as condições que foram dadas para que as eleições aconteçam foram muito mais favoráveis a quem já está no mandato", argumenta André Luís, citando a redução no tempo de campanha e financiamento por meio do Fundo Partidário como exemplos de medidas que favorecem a reeleição dos atuais mandatos.
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