20/06/2018
5º Congresso Mundial da UNI enaltece a importância do movimento sindical no mundo
Com o tema geral “Vamos tornar isso possível”, começou no domingo (17), o 5º Congresso Global da UNI, em Liverpool, na Inglaterra que irá discutir, até esta quarta-feira (20), estratégias e projetos com o objetivo de motivar e desenvolver os sindicatos e suas influências em todo o mundo.
O evento enaltece a importância do movimento sindical e reforça a união e solidariedade de 113 países nesta luta. Os sindicatos foram criados para proteger os trabalhadores das injustiças e defender seus direitos. Mas, o aspecto neoliberal do capitalismo vem convencendo as pessoas de que as lutas são individuais e que elas podem vencer mesmo estando isoladas, com o intuito de dividir a classe trabalhadora e diminuir sua força.
A abertura do Congresso contou com uma apresentação sobre a luta de classes na Inglaterra e o desenvolvimento do sindicalismo. Participam do evento 523 organizações sindicais, 607 delegados, sendo 251 mulheres, 256 homens e 40 jovens, e mais 349 observadores.
Na segunda-feira (18), o dia foi dedicado para debates sobre quatro eixos importantes. O primeiro foi sobre o plano estratégico para romper barreiras no período 2018/2022, que abordou as formas de organização dos sindicatos para enfrentar o capitalismo e a retomada conservadora e discriminatória existente no mundo.
O eixo “Sindicatos para uma economia sustentável” discutiu o papel do movimento sindical na cobrança por maior distribuição de renda e por uma economia includente contra o trabalho informal e temporário.
“Os lucros das empresas crescem e o salário do trabalhador cai no mundo inteiro. Tem uma distância cada vez maior entre o 1% dos ricos do mundo e população. Isso se transformou numa ameaça para a democracia e os direitos fundamentais. E o capital vem manipulando em todos os países. Precisamos insistir para que exista reformas necessárias para que o mundo seja bom para todos. O movimento tem que responsabilizar as empresas pelos danos que elas causam no meio ambiente”, afirmou o secretário de Relações Internacionais da Contraf-CUT, Roberto von der Osten, que participou do evento.
O papel dos sindicatos e o futuro mundo do trabalho foi outro dos temas em destaque durante o dia. Um estudo, realizado em 32 países, pelo Centro de Desenvolvimento Econômico (CDE), mostrou que os empregos estão cada vez mais em risco devido a automatização. Segundo a pesquisa, 14% dos postos de trabalho já poderia ser automatizado, o que significa que 67 milhões de trabalhadores podem ser afetados. Além disso, 32% dos trabalhadores terão mudanças nas tarefas realizadas. “Podemos ver a necessidade de atualizar continuamente os trabalhadores. As empresas não estão fazendo isso e estão cada vez mais descartando os trabalhadores. A precarização é universal. Há um aumento de trabalho intermitente e da terceirização”, explicou von der Osten.
O eixo final abordou a importância pela luta por um mundo de paz, democracia e pela água. Num momento no qual o mundo vive o ressurgimento das forças antidemocráticas, da discriminação e da intolerância, o evento fortaleceu a campanha internacional pela proibição das armas nucleares da ONU e por menos investimento em armas e mais em desenvolvimento e na justiça social.
“O mundo está entrando numa área perigosa, de incerteza. A luta pela água gera risco de guerras futuras. A falta de água já produz conflitos entre nações que dividem reservas de agua doce. O desafio é encontrar um caminho para paz, na qual os direitos dos trabalhadores façam parte”, salientou o secretário de Relações Internacionais.
O evento enaltece a importância do movimento sindical e reforça a união e solidariedade de 113 países nesta luta. Os sindicatos foram criados para proteger os trabalhadores das injustiças e defender seus direitos. Mas, o aspecto neoliberal do capitalismo vem convencendo as pessoas de que as lutas são individuais e que elas podem vencer mesmo estando isoladas, com o intuito de dividir a classe trabalhadora e diminuir sua força.
A abertura do Congresso contou com uma apresentação sobre a luta de classes na Inglaterra e o desenvolvimento do sindicalismo. Participam do evento 523 organizações sindicais, 607 delegados, sendo 251 mulheres, 256 homens e 40 jovens, e mais 349 observadores.
Na segunda-feira (18), o dia foi dedicado para debates sobre quatro eixos importantes. O primeiro foi sobre o plano estratégico para romper barreiras no período 2018/2022, que abordou as formas de organização dos sindicatos para enfrentar o capitalismo e a retomada conservadora e discriminatória existente no mundo.
O eixo “Sindicatos para uma economia sustentável” discutiu o papel do movimento sindical na cobrança por maior distribuição de renda e por uma economia includente contra o trabalho informal e temporário.
“Os lucros das empresas crescem e o salário do trabalhador cai no mundo inteiro. Tem uma distância cada vez maior entre o 1% dos ricos do mundo e população. Isso se transformou numa ameaça para a democracia e os direitos fundamentais. E o capital vem manipulando em todos os países. Precisamos insistir para que exista reformas necessárias para que o mundo seja bom para todos. O movimento tem que responsabilizar as empresas pelos danos que elas causam no meio ambiente”, afirmou o secretário de Relações Internacionais da Contraf-CUT, Roberto von der Osten, que participou do evento.
O papel dos sindicatos e o futuro mundo do trabalho foi outro dos temas em destaque durante o dia. Um estudo, realizado em 32 países, pelo Centro de Desenvolvimento Econômico (CDE), mostrou que os empregos estão cada vez mais em risco devido a automatização. Segundo a pesquisa, 14% dos postos de trabalho já poderia ser automatizado, o que significa que 67 milhões de trabalhadores podem ser afetados. Além disso, 32% dos trabalhadores terão mudanças nas tarefas realizadas. “Podemos ver a necessidade de atualizar continuamente os trabalhadores. As empresas não estão fazendo isso e estão cada vez mais descartando os trabalhadores. A precarização é universal. Há um aumento de trabalho intermitente e da terceirização”, explicou von der Osten.
O eixo final abordou a importância pela luta por um mundo de paz, democracia e pela água. Num momento no qual o mundo vive o ressurgimento das forças antidemocráticas, da discriminação e da intolerância, o evento fortaleceu a campanha internacional pela proibição das armas nucleares da ONU e por menos investimento em armas e mais em desenvolvimento e na justiça social.
“O mundo está entrando numa área perigosa, de incerteza. A luta pela água gera risco de guerras futuras. A falta de água já produz conflitos entre nações que dividem reservas de agua doce. O desafio é encontrar um caminho para paz, na qual os direitos dos trabalhadores façam parte”, salientou o secretário de Relações Internacionais.
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