12/06/2017
Sindicato protesta contra banco Santander: instituição atua de forma irresponsável no mundo

Com sede na Espanha, o Grupo Santander é o maior banco da zona do euro. Atua em dez mercados na Europa e Américas e é o principal conglomerado financeiro na América Latina, com destaque para o Brasil – onde o grupo tem seu maior lucro –, México, Argentina e Chile.
Com tal posição invejável no setor financeiro, seria de se pressupor que tivesse responsabilidade social nos países onde atua. Mas não é o que se verifica. No Brasil, mesmo com lucro recorde de R$ 2,280 bilhões no primeiro trimestre do ano, o banco espanhol continua extinguindo empregos: foram 3.245 postos de trabalho eliminados em doze meses e 327 apenas nos primeiros três meses de 2017. Na Espanha, sete ex-diretores de alto escalão do banco são investigados por suposta lavagem de dinheiro e serão ouvidos pela Justiça, no dia 12 de junho.
Em Porto Rico, Carlos Garcia, ex-diretor do banco, foi um dos principais arquitetos de um modelo perverso de capitalização de juros da dívida pública, do qual o banco espanhol é um dos principais beneficiários. Esse modelo levou a ilha a uma situação extrema de desigualdade social, desemprego e pobreza. E o que é pior: dois ex-diretores do Santander – além de Carlos Garcia, o executivo José Gonzales – fazem parte de uma Junta, composta por sete membros, que impõe um remédio amargo para a dívida que eles mesmos contribuíram para tornar impagável: uma política de corte de gastos públicos que agrava ainda mais a situação calamitosa da ilha, inclusive com fechamento de escolas e hospitais. Tudo isso para pagar juros de uma dívida da qual um dos principais credores é o Santander.
Nos Estados Unidos, o banco dá um péssimo exemplo ao impedir que seus trabalhadores se organizem em sindicatos. “É um absurdo contra os trabalhadores a maneira como o Santander tem agido nos países onde atua. É intolerável que uma instituição com lucros altíssimos mantenha um posicionamento tão abusivo e antisindical", critica o diretor do Sindicato dos Bancários de Catanduva e Região Aparecido Augusto Marcelo.
Com tal posição invejável no setor financeiro, seria de se pressupor que tivesse responsabilidade social nos países onde atua. Mas não é o que se verifica. No Brasil, mesmo com lucro recorde de R$ 2,280 bilhões no primeiro trimestre do ano, o banco espanhol continua extinguindo empregos: foram 3.245 postos de trabalho eliminados em doze meses e 327 apenas nos primeiros três meses de 2017. Na Espanha, sete ex-diretores de alto escalão do banco são investigados por suposta lavagem de dinheiro e serão ouvidos pela Justiça, no dia 12 de junho.
Em Porto Rico, Carlos Garcia, ex-diretor do banco, foi um dos principais arquitetos de um modelo perverso de capitalização de juros da dívida pública, do qual o banco espanhol é um dos principais beneficiários. Esse modelo levou a ilha a uma situação extrema de desigualdade social, desemprego e pobreza. E o que é pior: dois ex-diretores do Santander – além de Carlos Garcia, o executivo José Gonzales – fazem parte de uma Junta, composta por sete membros, que impõe um remédio amargo para a dívida que eles mesmos contribuíram para tornar impagável: uma política de corte de gastos públicos que agrava ainda mais a situação calamitosa da ilha, inclusive com fechamento de escolas e hospitais. Tudo isso para pagar juros de uma dívida da qual um dos principais credores é o Santander.
Nos Estados Unidos, o banco dá um péssimo exemplo ao impedir que seus trabalhadores se organizem em sindicatos. “É um absurdo contra os trabalhadores a maneira como o Santander tem agido nos países onde atua. É intolerável que uma instituição com lucros altíssimos mantenha um posicionamento tão abusivo e antisindical", critica o diretor do Sindicato dos Bancários de Catanduva e Região Aparecido Augusto Marcelo.
No Brasil, corte de empregos
O Brasil é responsável pelo melhor resultado do Grupo Santander no mundo. Com um lucro recorde de R$ 2,280 bi no primeiro trimestre do ano (crescimento de 37,3% em 12 meses), a unidade brasileira responde por 26% do resultado global, ficando à frente do Reino Unido (17%) e da Espanha (16%). E o que o banco espanhol devolve ao país onde ganha tanto? Desemprego!
Em 12 meses, o Santander Brasil extinguiu 3.245 postos de trabalho. “O banco demite pais e mães de família, privando-os de seu trabalho, seu sustento e sua dignidade. Em que pese a unidade brasileira ser a mais lucrativa do grupo em todo o mundo, o único local onde o Santander demite é no Brasil. É um desrespeito com os trabalhadores que são responsáveis pela maior parte de seu lucro global”, critica a coordenadora da Comissão de Organização dos Empregados do Santander (COE), Maria Rosani.
Mobilização
O Sindicato dos Bancários de Catanduva e Região realizou na manhã desta segunda-feira (12) uma ação nas agências da cidade em protesto às políticas antidemocráticas e às irresponsabilidades cometidas pelo banco nos países em que atua, sobretudo no Brasil.
Com faixas e palavras de ordens, os dirigentes discursaram sobre os abusos praticados pela instituição contra seus funcionários. Também foram distribuídos panfletos com material informativo aos bancários e à população.
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Exploração e Desemprego: No Brasil, Santander trata funcionários como de segunda classe
Confira no link discurso do diretor do Sindicato Aparecido Augusto Marcelo
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