09/06/2017

Desmonte trabalhista avança e mobilização é urgente

Mesmo diante do caos políticos e de todas as denúncias de corrupção contra Temer e sua base aliada no Congresso Nacional, o desmonte trabalhista avança rapidamente. O PLC 38 passou apertado pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado por 14 votos a 11 e foram rejeitados destaques e emendas. Antes de ir a plenário, irá às comissões de Assuntos Sociais (CAS) e de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) da Casa.

“A mobilização da classe trabalhadora precisa aumentar", afirma o presidente do Sindicato dos bancários de Catanduva e Região, Roberto Carlos Vicentim. “Devemos nos unir e pressionar os senadores para impedir o avanço do projeto ou será o fim de todos os direitos trabalhistas conquistados com anos de luta e resistência.”

As mudanças na legislação trabalhista defendidas por Temer têm apoio de banqueiros e empresários, que estão de olho no aumento dos lucros em troca da precarização dos empregos.

O relator Ricardo Ferraço (PSDB-ES) não acatou nenhuma emenda, com o objetivo de evitar o retorno do texto à Câmara – aprovado em abril como PL 6.787 (veja os deputados que traíram os trabalhadores). Ferraço também é o relator na CAS, o que indica o “padrão” dos debates na Comissão, desde a última quinta-feira 8.

“Protestar contra a reforma trabalhista é lutar pela manutenção dos empregos e garantia dos direitos. Vamos novamente mobilizar o país numa grande greve geral contra os desmontes propostos pelo governo Temer, no dia 30”, ressalta Vicentim. “De imediato, os trabalhadores devem pressionar os senadores enviando mensagens e deixando claro que nunca mais serão eleitos se votarem contra os direitos trabalhistas.


Fonte: Seeb SP, com edição de Seeb Catanduva

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