05/06/2017
Economia brasileira está no patamar do final de 2010, segundo coordenadora do IBGE
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A coordenadora de Contas Nacionais do IBGE, Rebeca Palis, foi mais cautelosa ao comentar o resultado do Produto Interno Bruto (PIB) divulgado na última quinta-feira (1), que já foi objeto de comemoração por parte do governo. Segundo a economista, o crescimento trimestral de 1% se deveu "sobre uma base um pouco deprimida", e um olhar sob perspectiva mais longa, acrescentou, mostrará que o país está no mesmo patamar do final de 2010. O crescimento expressivo, mas com base reduzida, recomenda prudência. Rebeca lembrou que o país teve oito quedas trimestrais seguidas: "Vamos ver o que virá pela frente".
A alta sobre o quarto trimestre do ano passado ocorreu basicamente por um resultado excepcional da agropecuária – também sobre um período "deprimido" –, que tem peso de 5,5%, com destaque para soja, milho e arroz. Outros produtos ligados à atividade externa, como petróleo e minério, também contribuíram para o resultado. "Parte do aumento da produção foi destinada à exportação", diz Rebeca.
Se fosse considerada apenas a agropecuária, informou, o PIB teria crescido 0,8% em relação ao primeiro trimestre de 2016, em vez de cair 0,4%. Somado o setor extrativo-mineral, o resultado teria sido positivo em 1%.
Setor com maior peso na economia – aproximadamente 70%, de acordo com o IBGE –, os serviços ficaram estáveis na comparação com o quarto trimestre do ano passado. Em relação ao primeiro trimestre de 2016, caem 1,7%. A agropecuária cresce 15,2% e a indústria recua 1,1% (com alta de 9,7% na área extrativa-mineral).
O consumo das famílias, que representa aproximadamente 65% do PIB, segue em queda. "Na conjuntura atual, temos fatores que continuam contribuindo negativamente, como a ocupação", diz a coordenadora, referindo-se à perda de postos de trabalho, compensada em parte, acrescenta, pela massa salarial estável em decorrência da inflação menor. "Mas o crédito continua também bastante restrito", lembra.
A alta sobre o quarto trimestre do ano passado ocorreu basicamente por um resultado excepcional da agropecuária – também sobre um período "deprimido" –, que tem peso de 5,5%, com destaque para soja, milho e arroz. Outros produtos ligados à atividade externa, como petróleo e minério, também contribuíram para o resultado. "Parte do aumento da produção foi destinada à exportação", diz Rebeca.
Se fosse considerada apenas a agropecuária, informou, o PIB teria crescido 0,8% em relação ao primeiro trimestre de 2016, em vez de cair 0,4%. Somado o setor extrativo-mineral, o resultado teria sido positivo em 1%.
Setor com maior peso na economia – aproximadamente 70%, de acordo com o IBGE –, os serviços ficaram estáveis na comparação com o quarto trimestre do ano passado. Em relação ao primeiro trimestre de 2016, caem 1,7%. A agropecuária cresce 15,2% e a indústria recua 1,1% (com alta de 9,7% na área extrativa-mineral).
O consumo das famílias, que representa aproximadamente 65% do PIB, segue em queda. "Na conjuntura atual, temos fatores que continuam contribuindo negativamente, como a ocupação", diz a coordenadora, referindo-se à perda de postos de trabalho, compensada em parte, acrescenta, pela massa salarial estável em decorrência da inflação menor. "Mas o crédito continua também bastante restrito", lembra.
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