03/05/2017

Fim da Aposentadoria: Reforma da Previdência pode ser votada em Comissão Especial nesta quarta (03)

A Comissão Especial que discute a reforma da Previdência (PEC 287/16) encerrou as discussões sobre o texto na terça-feira (2) e reúne-se novamente nesta quarta-feira (3), a partir das 10h30, para começar a votar o parecer do relator, deputado Arthur Oliveira Maia (PPS-BA).

A reunião será realizada no plenário 2 e pode ser acompanhada ao vivo pela WebCâmara.

Brasileiros dizem não ao fim da aposentadoria – De acordo com pesquisa Datafolha divulgada na segunda 1º, sete em cada dez brasileiros desaprovam a reforma da Previdência. A rejeição é maior entre jovens de 25 a 34 anos (76%), pessoas com curso superior (76%), quem recebe entre dois e cinco salários mínimos (74%), e mulheres (73%). Entre funcionários públicos, a reprovação chega a 83%. 

Pressão – Para pressionar os parlamentares pela não aprovação das reformas da Previdência e trabalhista, movimentos sociais e sindical estarão em Brasília nesta semana. As centrais sindicais devem se encontrar com a bancada e com o líder do PMDB no Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), além do presidente da casa, Eunício Oliveira (PMDB-CE), para debater a votação da reforma trabalhista, já aprovada na Câmara. 

Hoje (3), as organizações dos movimentos sociais e sindical se reunem para discutir os próximos passos da resistência às reformas. As alternativas são uma marcha de 100 mil pessoas até Brasília ou nova greve geral. É possível também que ambas as ações aconteçam.

“Volto a dizer a dizer aos parlamentares, o Temer não tem compromisso com popularidade, porque tem prazo de validade, vamos tirá-lo já ou até outubro. Já os deputados e senadores que quiserem continuar vão ter de ter voto e quem votar nas reformas teremos o prazer de divulgar para que não se reelejam em 2018”, enfatiza o presidente da CUT, Vagner Freitas.

Para protestar contra as reformas da Previdência e trabalhista – que consistem no fim da CLT e da aposentadoria – os trabalhadores devem enviar e-mails aos deputados (bit.ly/DepSP) e senadores (bit.ly/SenadoBR).   

Mais informações no site da Câmara dos Deputados.

Fonte: Contraf-CUT e Seeb SP

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