04/01/2017
Bancos somem com 11.525 empregos em 11 meses

Mesmo sendo o setor que mais lucra no Brasil, que deveria ter compromisso, como concessões públicas, de servir à população e colaborar para o desenvolvimento do país, os bancos seguem cortando cada vez mais postos de trabalho bancário. De acordo com dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), as instituições financeiras fizeram desaparecer 11.525 empregos nos 11 primeiros meses de 2016. Destes, 1.516 só em novembro.
Além de cortar postos de trabalho, sobrecarregando bancários e precarizando o atendimento à população, os bancos ganham com a rotatividade. Entre janeiro e novembro do ano passado, os trabalhadores admitidos em instituições financeiras ingressaram recebendo em média 59% do que ganhavam os bancários que deixaram os bancos.
“A defesa dos empregos é uma luta permanente do movimento sindical bancário. Não existe razão para que os bancos, que lucraram mais de R$ 64 bilhões entre janeiro e setembro do ano passado, cortem postos de trabalho desta maneira. Soma-se agora à ganância sem limites do setor financeiro, o agressivo desmonte dos bancos públicos promovido pelo governo Temer”, critica Ivone Maria, secretária-geral do Sindicato dos Bancários de São Paulo.
O presidente do Sindicato dos Bancários de Catanduva e Região Roberto Carlos Vicentim ressalta que mais de 1.500 postos de trabalho foram cortados pelo setor apenas nos últimos meses de 2016. "O corte de empregos no setor financeiro eleva o nível de desemprego no país, faz com que as instituições paguem salários menores aos admitidos do que recebiam demitidos, além de sobrecarregar os funcionários, que já sofrem com assédio moral e a pressão absurda para o cumprimento de metas abusivas."
Apenas em 2013 (ano com as estatísticas mais recentes), mais de 18 mil bancários foram afastados, de acordo com dados do INSS, em todo o país. Do total de auxílios-doença concedidos, 52,7% tiveram como causas principais transtornos mentais e doenças do sistema nervoso.
Além de cortar postos de trabalho, sobrecarregando bancários e precarizando o atendimento à população, os bancos ganham com a rotatividade. Entre janeiro e novembro do ano passado, os trabalhadores admitidos em instituições financeiras ingressaram recebendo em média 59% do que ganhavam os bancários que deixaram os bancos.
“A defesa dos empregos é uma luta permanente do movimento sindical bancário. Não existe razão para que os bancos, que lucraram mais de R$ 64 bilhões entre janeiro e setembro do ano passado, cortem postos de trabalho desta maneira. Soma-se agora à ganância sem limites do setor financeiro, o agressivo desmonte dos bancos públicos promovido pelo governo Temer”, critica Ivone Maria, secretária-geral do Sindicato dos Bancários de São Paulo.
O presidente do Sindicato dos Bancários de Catanduva e Região Roberto Carlos Vicentim ressalta que mais de 1.500 postos de trabalho foram cortados pelo setor apenas nos últimos meses de 2016. "O corte de empregos no setor financeiro eleva o nível de desemprego no país, faz com que as instituições paguem salários menores aos admitidos do que recebiam demitidos, além de sobrecarregar os funcionários, que já sofrem com assédio moral e a pressão absurda para o cumprimento de metas abusivas."
Apenas em 2013 (ano com as estatísticas mais recentes), mais de 18 mil bancários foram afastados, de acordo com dados do INSS, em todo o país. Do total de auxílios-doença concedidos, 52,7% tiveram como causas principais transtornos mentais e doenças do sistema nervoso.
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