GT de Saúde discute afastamentos e retorno ao trabalho com o Itaú
A Contraf-CUT assessorada pelo GT de Saúde e Condições de Trabalho se reuniu com o Itaú nesta quinta-feira (1) na sede da entidade. Foram discutidas pendências das últimas reuniões, como gestão do departamento de saúde ocupacional, do PCMSO, programa de readaptação, cláusula 57 da CCT e atestados.
Os representantes dos trabalhadores informaram que os problemas com relação ao departamento de saúde ocupacional continuam, a restruturação feita pelo banco na metodologia de afastamentos/ licenciamentos também persistem.
O banco informou que implementou uma nova sistemática para acompanhamento do trabalhador com relação à sua licença. A partir de agora, ao ligar para central 0800-7702077 será informado se a licença já está cadastrada, se foi recebida, se está em análise ou se foi devolvida ao gestor. Com relação aos erros, que geraram endividamento, o banco informou que já resolveu a questão em todos os casos.
“Consideramos insuficiente apenas o uso do 0800, queremos que o trabalhador tenha o controle de tudo o que seja relacionado à sua saúde, inclusive quando do seu afastamento ou licenciamento”, afirma Adma Gomes da FETEC-SP.
O banco fez uma nova apresentação sobre o Programa de Readaptação, no qual informou que incluiu mais um profissional na equipe, que agora contará com assistente social.
Os representantes dos funcionários afirmaram que somente esta alteração não está adequada para um programa de retorno ao trabalho, entre outros problemas, a equipe ainda é insuficiente e os médicos não têm autonomia. Ficou acertado entre as partes que o programa voltará a ser debatido ainda em dezembro.
Sobre a cláusula 57 da CCT -Programa de desenvolvimento Organizacional para a Melhoria Contínua das Relações de Trabalho, renovada na última campanha nacional, os funcionários reiteraram que querem aprofundar a discussão. Hoje foi solicitado ao banco que esclareça como está sendo o critério do redimensionamento das metas do AGIR no período das férias. O banco disse que deve trazer a resposta na próxima reunião.
Os representantes dos funcionários afirmaram ser contrários a qualquer descaracterização de indicativo do médico que atendeu o trabalhador, seja de tratamento ou de atestados. O banco se limitou a dizer que há poucos casos.
“Isso não é verdade, acontece muito frequentemente no Rio de Janeiro, por exemplo, onde os afastamentos se dão através da Firjan, o laudo não é acatado na sua totalidade e número de dias de licença é reduzido para que o trabalhador não se afaste pele Previdência Social, o que pode causar subnotificação de acidente no trabalho”, destacou Jô Araújo, diretora do sindicato e membro da COE.
Uma nova reunião do GT de Saúde ficou definida para a primeira quinzena de dezembro: “Esta reunião foi mais um passo para aprofundar as discussões do GT de Saúde do Itaú. Queremos inclusive construir um aditivo à Convenção Coletiva na questão de Saúde. Agora queremos estimular novos grupos de trabalho para debater outros temas específicos com o banco” afirma Marta Soares, diretora do Sindicato de São Paulo e integrante da COE.
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