BC aprova compra do HSBC Brasil pelo Bradesco

O Bradesco e o HSBC informaram, nesta terça-feira (5), que o Banco Central aprovou a venda das operações do HSBC Brasil para o Bradesco. A conclusão da operação está sujeita, ainda, à aprovação dos demais órgãos reguladores competentes, dentre eles o Conselho de Administrativo de Defesa Econômica (Cade), e ao cumprimento das formalidades legais.
Em nota assinada por Alexandre da Silva Glüher, diretor vice-presidente da empresa,, o Banco Bradesco S.A. (“Sociedade”) comunicou ao mercado, aos seus acionistas, clientes e funcionários a aprovação da aquisição de 100% do capital social do HSBC Bank Brasil S.A. – Banco Múltiplo e do HSBC Serviços e Participações Ltda. pela Sociedade. Já o HSBC divulgou um comunicado para seus funcionários pela intranet.
O Banco Central também autorizou a criação do HSBC Banco de Investimentos, por meio do qual o HSBC pretende continuar a atender grandes corporações em suas necessidades internacionais após a concretização da venda.
O início das operações do HSBC Banco de Investimentos, portanto, está condicionado à concretização da venda das operações do HSBC Brasil, após a aprovação completa dos órgãos reguladores.
Em seu comunicado aos colaboradores, o HSBC alerta de que não haverá nenhuma mudança no HSBC Brasil ou no dia a dia das operações. Diz ainda que "nossos colaboradores devem continuar trabalhando normalmente.”
Compra do HSBC pelo Bradesco
O HSBC anunciou em agosto que vendeu sua subsidiária brasileira para o Banco Bradesco em uma operação que movimentou US$ 5,2 bilhões, o equivalente a R$ 17,6 bilhões. Com a operação, o Bradesco encosta em seu maior concorrente, o Itaú Unibanco, maior banco privado do país, com ativos de R$ 1,2 trilhão. Com a aquisição, o banco assumirá todas as operações do HSBC no Brasil, incluindo varejo, seguros e administração de ativos, bem como todas as agências e clientes.
O HSBC chegou ao Brasil em 1997 ao comprar o antigo Bamerindus com a promessa de acirrar a concorrência com os bancos brasileiros. No ano passado, teve prejuízo de R$ 549 milhões no País.
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