14/10/2015
HSBC é condenado por metas abusivas e cobranças desrespeitosas
O HSBC foi condenado a pagar 50 mil reais de indenização por danos morais a uma ex-funcionária que sofria com a imposição de metas excessivas e cobranças desrespeitosas. A decisão é do juízo da 2ª Vara do Trabalho de Ariquemes (RO) que condenou o banco também ao pagamento de horas extras, reflexos de horas extras, indenização de despesas com veículo e custas processuais no valor de 4 mil reais.
Na ação trabalhista, a ex-técnica de agência e consultora de atendimento A.S.A. alegou que lhe eram impostas metas absurdas na comercialização de diversos produtos oferecidos pelo banco. Além disso, era alvo de constantes ameaças de penalização, caso não as atingisse ou na ocorrência de inadimplência por parte dos clientes.
Na sentença, o juiz do Trabalho Substituto Cleverson Oliveira Alarcon Lima, afirmou que a imposição de metas e a cobrança do seu cumprimento encontram-se nos limites do poder diretivo do empregador. Quando assim age o faz no exercício regular de um direito. No entanto, o relato das testemunhas comprovaram a história contada pela reclamante de que o banco estava praticando metas excessivas e cobranças em tom de ameaça, com exposição pejorativa dos empregados. Inclusive, uma das testemunhas do processo pediu demissão por não suportar a pressão dos superiores.
O banco recorreu da sentença, o recurso será analisado pelos desembargadores do TRT.
Na ação trabalhista, a ex-técnica de agência e consultora de atendimento A.S.A. alegou que lhe eram impostas metas absurdas na comercialização de diversos produtos oferecidos pelo banco. Além disso, era alvo de constantes ameaças de penalização, caso não as atingisse ou na ocorrência de inadimplência por parte dos clientes.
Na sentença, o juiz do Trabalho Substituto Cleverson Oliveira Alarcon Lima, afirmou que a imposição de metas e a cobrança do seu cumprimento encontram-se nos limites do poder diretivo do empregador. Quando assim age o faz no exercício regular de um direito. No entanto, o relato das testemunhas comprovaram a história contada pela reclamante de que o banco estava praticando metas excessivas e cobranças em tom de ameaça, com exposição pejorativa dos empregados. Inclusive, uma das testemunhas do processo pediu demissão por não suportar a pressão dos superiores.
O banco recorreu da sentença, o recurso será analisado pelos desembargadores do TRT.
SINDICALIZE-SE
MAIS NOTÍCIAS
- Cúpula dos Povos: categoria bancária cobra justiça climática com protagonismo da classe trabalhadora
- Saúde Caixa: acordo será assinado dia 11 de dezembro
- COE cobra transparência, proteção no teletrabalho e responsabilidade do Itaú diante de fechamentos e reestruturações
- Dados mostram desigualdade racial na Caixa
- Contraf-CUT e Sindicato apoiam chapa qualificada e com compromisso histórico com os associados nas eleições dos GATs da ANABB
- Enquanto cortam empregos, fecham agências e adoecem bancários, bancos privados já lucraram mais de R$ 64 bi
- Dia Nacional de Luta expõe demissões e fechamento de agências no Bradesco
- Bradesco exige recadastramento do vale-transporte e alerta para suspensão do benefício
- Pagamento do 13º salário deve injetar R$ 369,4 bilhões na economia do país
- Inscrições para a 3ª Copa Contraf-CUT de Futebol Virtual são prorrogadas até 19 de novembro
- Lucro do Banco do Brasil cai 47,2% nos nove primeiros meses de 2025
- Campanha Natal Solidário: Sindicato é ponto de coleta e reforça chamado à solidariedade
- COP 30: trabalhadores apoiam Plano de Ação em Saúde de adaptação às mudanças climáticas
- Abertas inscrições para o curso "Paternidade e Maternidade com Relações Compartilhadas", com desconto para sindicalizados
- Funcef: redução da alíquota do equacionamento trará devolução de contribuições sobre 13º no contracheque de novembro