15/06/2015
Bancários relatam tensão e cobranças em agências do HSBC

Enquanto aguardam o anúncio de quem será o comprador das operações brasileiras, os funcionários do HSBC vivem dias de preocupação e cobrança por parte dos clientes. Esses são os relatos colhidos pelo Sindicato dos Bancários de São Paulo. “Dialogamos com os bancários que estão muito angustiados e apreensivos. Eles fazem questão de conversar com a gente, perguntar se há novas informações”, conta Valdir Fernandes, o Tafarel, diretor do Sindicato e funcionário do HSBC.
Em reunião realizada na quarta-feira 10 com a presidenta do sindicato paulistano, Juvandia Moreira, representantes do sindicato de Curitiba e da Contraf-CUT, a direção do HSBC Brasil informou que não existe qualquer possibilidade de fechar o banco no país nem de fazer demissões em massa.
Os bancários, segundo Tafarel, alegam temer o desemprego e não conseguir pagar o financiamento da casa própria, entre outras dívidas. “A grande imprensa traz informações distorcidas, distribuímos a Folha Bancária e temos procurado esclarecer as dúvidas”, ressaltou.
Desde o início dos rumores sobre a venda do banco, os funcionários do HSBC têm de lidar, ainda, com a ansiedade dos clientes que procuram as agências.
“Eles nos culpam por não terem sido informados antes de fazer aplicações e contratação de serviços recentes, mas nós mesmos não temos informações claras. Estamos inseguros, queremos saber quem irá comprar e o que irá acontecer conosco”, disse uma bancária.
Outra informou que em algumas agências a reação dos clientes chega à agressividade, além do crescente número de pessoas tentando retirar todo o dinheiro de suas contas. “O atendimento ao público está bem difícil, já tem um bom tempo que estamos com falta de funcionários e agora, com os últimos acontecimentos, estamos sendo alvo de chacotas, clientes xingando, chamando a gente de incompetentes.”
Apesar do clima tenso, a direção do banco tem orientado os trabalhadores a continuarem a rotina normal e focar nos negócios. “Os gestores tentam apagar o fogo e nós não podemos nem expressar nossa preocupação e indignação, como se estivéssemos aumentando a situação. Eles só dizem que tudo vai continuar como antes, mas já estamos vendo as coisas mudando”, apontou uma funcionária.
“Há um clima de medo com a possibilidade de desemprego, porém, temos de permanecer ainda mais unidos para enfrentar o estresse”, conclui outro bancário do HSBC.
Fonte: Seeb SP
Em reunião realizada na quarta-feira 10 com a presidenta do sindicato paulistano, Juvandia Moreira, representantes do sindicato de Curitiba e da Contraf-CUT, a direção do HSBC Brasil informou que não existe qualquer possibilidade de fechar o banco no país nem de fazer demissões em massa.
Os bancários, segundo Tafarel, alegam temer o desemprego e não conseguir pagar o financiamento da casa própria, entre outras dívidas. “A grande imprensa traz informações distorcidas, distribuímos a Folha Bancária e temos procurado esclarecer as dúvidas”, ressaltou.
Desde o início dos rumores sobre a venda do banco, os funcionários do HSBC têm de lidar, ainda, com a ansiedade dos clientes que procuram as agências.
“Eles nos culpam por não terem sido informados antes de fazer aplicações e contratação de serviços recentes, mas nós mesmos não temos informações claras. Estamos inseguros, queremos saber quem irá comprar e o que irá acontecer conosco”, disse uma bancária.
Outra informou que em algumas agências a reação dos clientes chega à agressividade, além do crescente número de pessoas tentando retirar todo o dinheiro de suas contas. “O atendimento ao público está bem difícil, já tem um bom tempo que estamos com falta de funcionários e agora, com os últimos acontecimentos, estamos sendo alvo de chacotas, clientes xingando, chamando a gente de incompetentes.”
Apesar do clima tenso, a direção do banco tem orientado os trabalhadores a continuarem a rotina normal e focar nos negócios. “Os gestores tentam apagar o fogo e nós não podemos nem expressar nossa preocupação e indignação, como se estivéssemos aumentando a situação. Eles só dizem que tudo vai continuar como antes, mas já estamos vendo as coisas mudando”, apontou uma funcionária.
“Há um clima de medo com a possibilidade de desemprego, porém, temos de permanecer ainda mais unidos para enfrentar o estresse”, conclui outro bancário do HSBC.
Fonte: Seeb SP
SINDICALIZE-SE
MAIS NOTÍCIAS
- Itaú apresenta avanços em resposta às reivindicações do GT Saúde
- Sindicato denuncia fechamento da agência do Bradesco em Pindorama
- BB lança protocolo de apoio a bancárias vítimas de violência doméstica
- Negros seguem como principais vítimas da violência no Brasil, mostra Anuário de Segurança 2025
- Segundo Dieese, altas rendas não contribuem sequer com 10% da alíquota do IR
- Encontro Nacional dos Funcionários do Santander debaterá cenário econômico, perspectivas do sistema financeiro e plano de luta da categoria
- Delegados aprovam Plano de Lutas na 27ª Conferência Estadual da FETEC-CUT/SP
- CEE cobra e Caixa garante que reestruturação não trará perdas financeiras
- Impactos da digitalização no mercado financeiro foi tema de encontro da UNI América Finanças
- Negociações sobre custeio do plano associados da Cassi avançam, mas ainda sem acordo
- 27ª Conferência Estadual da FETEC-CUT/SP reafirma defesa da soberania e dos empregos frente à IA
- Recorte da Consulta Nacional revela falta de comprometimento dos bancos com igualdade de oportunidades
- Bancários rejeitam pejotização irrestrita e defendem contratação via CLT
- Encontro Nacional dos Funcionários do Bradesco acontece em 22 de agosto em São Paulo
- Encontro Nacional dos Funcionários do Banco Itaú-Unibanco discutirá impactos da inteligência artificial e condições de trabalho