11/06/2015
                
        Quer ser barrado? Dê uma passada em qualquer agência do Bradesco
 
            
                Quer ir ao Bradesco fazer um depósito direto no caixa? Ou pagar aquele boleto diretamente com o funcionário do banco ao invés de utilizar o autoatendimento? Tentou entrar na agência para pagar uma conta no caixa, mas te mandaram pagar sua conta na lotérica mais próxima?
O Bradesco, “tudo de Bra”, coloca bancários na linha de frente das agências com coletes vermelhos “Posso ajudar”. A inscrição, no entanto, deveria ser “Posso te barrar”, já que esse parece ser o objetivo final do projeto de atendimento imposto pelo banco: retirar usuários “desinteressantes” das unidades.
Para protestar contra o desrespeito aos direitos dos clientes e às condições de trabalho dos funcionários, o Sindicato dos Bancários de São Paulo usou de bom humor, em ação promovida no dia 10. Uma encenação em agência da zona norte da capital denunciou o projeto do banco.
“Iniciamos uma ofensiva para denunciar esses abusos. Vamos realizar atos como esse em diversas agências de São Paulo, Osasco e região e faremos muito barulho para continuar chamando a atenção da população”, explica o diretor Marcos Amaral, o Marquinhos.
Durante o ato, a agência funcionou normalmente e foi distribuído aos usuários panfleto que explica a prática do banco. “A agência deve atender o público. Se alguém for barrado deve denunciar imediatamente ao Procon pelo 151, Banco Central pelo 145 ou o Idec pelo telefone 3874-2150”.
Região
O Sindicato dos Bancários de Catanduva também está vigilante quanto ao “Projeto Atendimento” do Bradesco. Na região, os clientes estão sendo paulatinamente “retirados” do interior do banco e direcionados para canais alternativos de atendimento.
Essa situação intensifica os desligamentos de funcionários, tendo em vista a suposta redução do fluxo nas agências. “Essa lógica incoerente está sendo preservada apesar das ações que o Sindicato vem desempenhando e da pressão sobre o banco”, comenta o diretor Roberto Carlos Vicentim.
Na área de autoatendimento do Bradesco de Urupês, por exemplo, a redução de funcionários faz com que clientes ajudem uns aos outros, devido à ausência de uma pessoa que possa orientá-los no manuseio do equipamento.
Lucro com demissão
O Bradesco é o segundo maior banco privado do Brasil e mesmo arrecadando R$ 5,7 bilhões em tarifas no primeiro trimestre de 2015, aumentou as taxas e descartou bancários. No período, o banco reduziu 4.569 postos de trabalho em relação aos três primeiros meses de 2014.
Fonte: Seeb Catanduva, com informações da Seeb SP
        O Bradesco, “tudo de Bra”, coloca bancários na linha de frente das agências com coletes vermelhos “Posso ajudar”. A inscrição, no entanto, deveria ser “Posso te barrar”, já que esse parece ser o objetivo final do projeto de atendimento imposto pelo banco: retirar usuários “desinteressantes” das unidades.
Para protestar contra o desrespeito aos direitos dos clientes e às condições de trabalho dos funcionários, o Sindicato dos Bancários de São Paulo usou de bom humor, em ação promovida no dia 10. Uma encenação em agência da zona norte da capital denunciou o projeto do banco.
“Iniciamos uma ofensiva para denunciar esses abusos. Vamos realizar atos como esse em diversas agências de São Paulo, Osasco e região e faremos muito barulho para continuar chamando a atenção da população”, explica o diretor Marcos Amaral, o Marquinhos.
Durante o ato, a agência funcionou normalmente e foi distribuído aos usuários panfleto que explica a prática do banco. “A agência deve atender o público. Se alguém for barrado deve denunciar imediatamente ao Procon pelo 151, Banco Central pelo 145 ou o Idec pelo telefone 3874-2150”.
Região
O Sindicato dos Bancários de Catanduva também está vigilante quanto ao “Projeto Atendimento” do Bradesco. Na região, os clientes estão sendo paulatinamente “retirados” do interior do banco e direcionados para canais alternativos de atendimento.
Essa situação intensifica os desligamentos de funcionários, tendo em vista a suposta redução do fluxo nas agências. “Essa lógica incoerente está sendo preservada apesar das ações que o Sindicato vem desempenhando e da pressão sobre o banco”, comenta o diretor Roberto Carlos Vicentim.
Na área de autoatendimento do Bradesco de Urupês, por exemplo, a redução de funcionários faz com que clientes ajudem uns aos outros, devido à ausência de uma pessoa que possa orientá-los no manuseio do equipamento.
Lucro com demissão
O Bradesco é o segundo maior banco privado do Brasil e mesmo arrecadando R$ 5,7 bilhões em tarifas no primeiro trimestre de 2015, aumentou as taxas e descartou bancários. No período, o banco reduziu 4.569 postos de trabalho em relação aos três primeiros meses de 2014.
Fonte: Seeb Catanduva, com informações da Seeb SP
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