22/10/2013
Grevistas não devem aceitar pressões nem assinar termos de compensação
No evento de assinatura do acordo coletivo do Banco do Brasil (ACT), aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho da categoria, ocorrido na sexta-feira 18, a Contraf-CUT e as entidades filiadas cobraram da direção do banco uma postura diferente daquela adotada em 2012, quando a direção passou cerca de dois meses assediando violentamente os bancários que participaram da luta e fizeram a greve que conquistou os direitos novos.
Naquele ano, após cancelamentos de férias de bancários e outros tipos de práticas antissindicais, BB foi levado pela Contraf-CUT ao Ministério Público do Trabalho, que, após duas audiências resolveu abrir processo investigatório contra o banco por provável prática antissindical. O processo está em curso até o momento.
Após a cobrança de uma nova postura na assinatura do acordo coletivo em 2013, sindicatos receberam denúncias nesta segunda-feira (21) de gestores do banco mandando bancários adiarem e cancelarem férias, além de exigirem que os grevistas assinem termos pessoais com compromissos de compensação.
A Contraf-CUT orienta os sindicatos e os bancários de suas bases que não assinem termo pessoal algum sobre compensação de horas de greve. Os acordos coletivos, CCT e ACT, já foram assinados e não há mais nenhum documento para regular o tema.
Segundo William Mendes, secretário de formação da Contraf-CUT e coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, os gestores do banco tentam expor e coagir os funcionários que participaram do processo da greve. "É uma maneira a não encerrar o conflito da campanha nacional para esses bancários lutadores. Não vamos aceitar isso e os sindicatos estarão atentos a essas práticas antissindicais. Se o desejo do BB é não terminar o conflito da greve iniciado por parte deles (bancos), não tem problema, vamos para o embate", ressalta.
Para o dirigente sindical, isso é muito ruim e mostra uma falta de seriedade por parte da direção do banco ou de alguns administradores. "Não sabemos ainda de onde partiu a ordem de assediar os grevistas", afirma.
A Contraf-CUT entrou em contato com a direção do banco nesta segunda e espera resolver o problema ainda nesta terça-feira 22.
"Esperamos que a direção do banco tenha a grandeza de virar a página da campanha 2013 e permitir que a vida dos bancários volte à normalidade. Será 'Bom Pra Todos' isso. Os bancários não estão se negando a cumprir a Convenção Coletiva, que prevê a compensação de até 1 hora por dia até 15 de dezembro, mas não aceitaremos a direção do banco criar regras que não estão previstas na CCT nem cometer abusos contra os bancários. Se for preciso, os sindicatos farão a defesa dos bancários com ações sindicais já nesta semana", alerta o diretor da Contraf-CUT.
Além de não assinar nenhum termo de compensação, os bancários devem avisar imediatamente aos seus sindicatos qualquer caso de cancelamento de férias.
Fonte: Contraf-CUT
Naquele ano, após cancelamentos de férias de bancários e outros tipos de práticas antissindicais, BB foi levado pela Contraf-CUT ao Ministério Público do Trabalho, que, após duas audiências resolveu abrir processo investigatório contra o banco por provável prática antissindical. O processo está em curso até o momento.
Após a cobrança de uma nova postura na assinatura do acordo coletivo em 2013, sindicatos receberam denúncias nesta segunda-feira (21) de gestores do banco mandando bancários adiarem e cancelarem férias, além de exigirem que os grevistas assinem termos pessoais com compromissos de compensação.
A Contraf-CUT orienta os sindicatos e os bancários de suas bases que não assinem termo pessoal algum sobre compensação de horas de greve. Os acordos coletivos, CCT e ACT, já foram assinados e não há mais nenhum documento para regular o tema.
Segundo William Mendes, secretário de formação da Contraf-CUT e coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, os gestores do banco tentam expor e coagir os funcionários que participaram do processo da greve. "É uma maneira a não encerrar o conflito da campanha nacional para esses bancários lutadores. Não vamos aceitar isso e os sindicatos estarão atentos a essas práticas antissindicais. Se o desejo do BB é não terminar o conflito da greve iniciado por parte deles (bancos), não tem problema, vamos para o embate", ressalta.
Para o dirigente sindical, isso é muito ruim e mostra uma falta de seriedade por parte da direção do banco ou de alguns administradores. "Não sabemos ainda de onde partiu a ordem de assediar os grevistas", afirma.
A Contraf-CUT entrou em contato com a direção do banco nesta segunda e espera resolver o problema ainda nesta terça-feira 22.
"Esperamos que a direção do banco tenha a grandeza de virar a página da campanha 2013 e permitir que a vida dos bancários volte à normalidade. Será 'Bom Pra Todos' isso. Os bancários não estão se negando a cumprir a Convenção Coletiva, que prevê a compensação de até 1 hora por dia até 15 de dezembro, mas não aceitaremos a direção do banco criar regras que não estão previstas na CCT nem cometer abusos contra os bancários. Se for preciso, os sindicatos farão a defesa dos bancários com ações sindicais já nesta semana", alerta o diretor da Contraf-CUT.
Além de não assinar nenhum termo de compensação, os bancários devem avisar imediatamente aos seus sindicatos qualquer caso de cancelamento de férias.
Fonte: Contraf-CUT
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