Fenae destaca importância e problemas no aniversário de 151 anos da Caixa
Nesta quinta-feira, dia 12 de janeiro, a Caixa Econômica Federal comemora aniversário de 151 anos. Para marcar a data, a empresa realiza uma cerimônia em clima de espetáculo de sensações, com música, luzes, cores, projeções, dança, arte, holografia, pintura e muito mais.
O evento, em espaço montado entre o edifício-sede da Matriz I e a Caixa Cultural, marca o lançamento do novo posicionamento da Caixa para 2012, em Brasília, a partir das 15h, e contará com a presença de dirigentes da Fenae, como Pedro Eugenio Leite (diretor-presidente), Jair Pedro Ferreira (diretor vice-presidente), Fabiana Matheus (diretora de Administração e Finanças) e Ely Custódio Freire (diretora de Cultura).
Confira a íntegra de editorial da Fenae acerca do protagonismo, importância e problemas decorridos nesses 151 anos:
Editorial da Fenae
"A Caixa Econômica Federal completa 151 anos de existência nesta quinta-feira, dia 12 de janeiro. Sua presença na história do Brasil e na vida dos brasileiros foi forjada em 1861, por meio do decreto nº 2.723, de criação da Caixa Econômica da Corte, assinado por dom Pedro II.
"A Fenae e as Associações do Pessoal da Caixa (Apcefs) rendem homenagem à instituição e a todos os cidadãos que participaram de sua construção ao longo desses anos, notadamente seus trabalhadores.
"Parabéns à Caixa e parabéns aos bancários da Caixa - os empregados em atividade e os aposentados.
"A empresa conta hoje com 2.261 agências (465 com penhor), 566 postos de atendimento bancário, 1.877 postos de atendimento eletrônico. Sua rede de atendimento, incluindo unidades lotéricas e correspondentes Caixa Aqui, a leva a 5.467 municípios brasileiros. Sua base de clientes atualmente é de mais de 51 milhões de pessoas, entre correntistas e poupadores de todas as faixas de renda. Os ativos consolidados ultrapassam R$ 380 bilhões.
"A trajetória da Caixa rumo à condição de maior banco público da América Latina foi marcada por estreito vínculo com os desafios do país e com as necessidades da população. A instituição consolidou-se como instrumento do desenvolvimento econômico e social, com atuação voltada especialmente para os segmentos de baixa renda.
"A Caixa é o principal agente das políticas públicas do Estado brasileiro. Serve a todos os cidadãos com transferência de benefícios sociais, investimentos em habitação, saneamento e infraestrurura, poupança, empréstimos, gestão do FGTS, Programa de Integração Social (PIS), seguro-desemprego e crédito educativo, entre outros serviços e programas.
"Essa inestimável contribuição ao país e à sua gente é e sempre foi sustentada por trabalhadores e trabalhadoras aguerridos, profundamente comprometidos com os desafios apresentados à empresa. Mas o gigantismo do esforço desprendido pelos bancários e bancárias nem sempre encontra correspondência nos salários e nas condições de trabalho e de saúde.
"A Caixa conta atualmente com 85.682 empregados, um contingente muito aquém das necessidades constatadas nas unidades, especialmente nas agências e postos de atendimento, onde as demandas são cada vez maiores - o movimento associativo e sindical considera que o quadro de pessoal próprio deve ser de, no mínimo, 100 mil empregados.
"O crescimento da carga de trabalho é acompanhado de inviabilidade de treinamento e de formação de pessoal, inadequação de instalações, metas abusivas e, não raro, assédio moral. Essa conjunção de fatores leva ao aumento do estoque de horas extras praticadas (muitas vezes não pagas) e à deterioração da qualidade de vida dos bancários e bancárias, quando não a adoecimentos físicos e mentais.
"A elevação da importância da Caixa como banco público a serviço do Brasil e dos brasileiros precisa ser associada também a uma política de pessoal compatível com o reconhecimento ao papel que a empresa cumpre no cenário econômico e político do país.
"Além de modernizar a relação com seus empregados, para superação de problemas decorrentes das dificuldades do momento, é necessário que a direção da Caixa se volte ainda para a remoção de esqueletos remanescentes do período em que a empresa esteve sob ameaça de desmonte, como é o caso do Complemento Temporário Variável de Ajuste de Mercado (CTVA), criado no governo neoliberal dos anos 1990, e que agora impacta fortemente os planos de benefícios da Funcef, por ter sido excluído da base dcontribuição ao fundo de pensão dos empregados da Caixa.
"O Brasil e os brasileiros precisam da Caixa. Precisam, em última instância, dos trabalhadores da Caixa. Os bancários e bancárias se orgulham em servi-los. Mas com dignidade e reconhecimento".
Diretoria da Fenae
Fonte: Fenae
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