CUT critica inflexibilidade dos Correios e cobra abertura de negociações
Os trabalhadores dos Correios, em greve há mais de uma semana, aprovaram em assembleias realizadas na quinta-feira (22), a contraproposta do Comando Nacional de Negociações e Mobilização a ser apresentada à diretoria da empresa ainda nesta sexta-feira (23).
Nela, estão incluídos: reposição da inflação de 7,16%, calculados pelo IPCA; reposição das perdas salariais de 24,76%, de 1994 a 2010; piso salarial de R$ 1.635,00; aumento linear de R$ 200,00; auxílio creche para todos os trabalhadores (as); não contratação de mão de obra terceirizada; contratação imediata dos concursados; não desconto dos dias parados em decorrência da greve.
Mesmo com esse claro sinal de disponibilidade para negociar, a direção dos Correios mantém a postura intransigente reafirmando que só retomará o diálogo com a suspensão do movimento.
Em entrevista, o presidente da CUT, Artur Henrique, critica a postura inflexível e autoritária por parte dos Correios que, além de não negociar, quer já de imediato descontar os dias parados. Ele defende a abertura imediata de um canal de negociação para resolução da greve.
Mobilização para avançar
Os trabalhadores preparam para esta sexta (23) um grande ato a ser realizado por todos os 35 sindicatos filiados à Fentect (Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos e Similares), a partir das 16h.
Assembleias também serão realizada por todo o Brasil. A orientação da Federação é para que todos os sindicatos aprovem a continuidade da greve, por tempo indeterminado.
Fonte: CUT
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