Credicitrus vacila e rejeita pedido de funcionários
Mais uma vez, os funcionários da Credicitrus-Cooperativa de Crédito Rural de Barretos saíram frustrados da assembleia de negociação realizada nessa quarta-feira (28), em Bebedouro.
Todas as reivindicações como jornada de seis horas para todos, licença maternidade de seis meses e inclusão do marido no plano de saúde das trabalhadoras, que representam 50% do quadro de funcionários da cooperativa, foram rejeitados.
A indignação se dá em maior parte por a Credicitrus ignorar a cláusula social nomeada pelo Supremo Tribunal de Justiça (STJ), que beneficia com direitos iguais a todos os cidadãos permitindo-lhes ter como dependente seus cônjuges, sejam mulheres ou homens.
Alegando aleatoriamente, sem base alguma, um possível aumento no sinistro ou prêmio, ou seja, um alto custo nas despesas da empresa, a cooperativa vacilou em não contemplar o pedido.
“É importante frisar que não queremos nada de graça. Todos os beneficiários do plano de saúde têm uma porcentagem descontada em folha de pagamento”, explica Marco Antônio Pereira, presidente do Sindicato dos Bancários de Barretos. “Pedimos ainda para que a Credicitrus se atualize com os direitos civis, se generalize e demonstre algum interesse para com seus funcionários”, conclui.
Por Lis Castilho/Sindicato dos Bancários de Catanduva e Região
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