06/05/2011

Trabalhadores cobram fim das injustiças no BB 2.0

O rebaixamento injustificado de vários gerentes gerais, principalmente entre os oriundos da extinta Nossa Caixa, e a dificuldade dos gerentes de contas em encontrar vagas nas unidades quando perdem o cargo são alguns dos problemas provocados pelo projeto BB 2.0. Essas informações serão levadas pelos representantes dos trabalhadores à direção do Banco do Brasil na negociação que acontece na sexta 6.

O BB 2.0 foi implantado pela direção da instituição financeira no ano passado para equalizar a carteira de clientes de acordo com o número de funcionários das unidades. Na prática, parte das agências perde postos de comissionados, caixas e escriturários, enquanto outras ganham. O problema é que o bancário que perdia seu posto também ficava sem comissão, reduzindo sua remuneração total.

Em negociação realizada em março, o Sindicato cobrou que essas pessoas permanecessem com a comissão até encontrar cargo em outra unidade. À época, o banco se comprometeu em atender a essa reivindicação.

“No entanto, recebemos denúncias de que muitos funcionários continuam perdendo comissões. Agora, ou o BB respeita o compromisso assumido com os trabalhadores ou vamos iniciar um processo de manifestação para denunciar à sociedade esse descaso da direção da empresa”, afirma o diretor do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Ernesto Izumi.  

“Os bancários estão sendo prejudicados com a forma como o BB 2.0 vem sendo implantado. Os funcionários se queixam de injustiças e perseguições a trabalhadores, com o que não concordamos em hipótese alguma”, afirma o diretor executivo do Sindicato Ernesto Izumi.

O dirigente sindical destaca ainda que o BB 2.0 tem sido usado para dividir o funcionalismo, tornando o clima de diversas agências insuportável. “O banco está com a lógica do ‘dividir para conquistar’, estimulando a concorrência e o assédio moral entre os bancários. É uma política lamentável sob todos os aspectos e que vamos lutar para a direção da empresa a mude o quanto antes”, diz Ernesto.

Fonte: Sindicato dos Bancários de São Paulo


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