Bancários do HSBC estão insatisfeitos com os modelos da PLR e do PPR
É alto o grau de insatisfação dos bancários do HSBC em relação aos pagamentos da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) e o programa próprio de remuneração (PPR) do banco.
Além de descontar a PLR do PPR, o banco diluiu parte do programa próprio em pagamentos mensais. Ao final do ano, o funcionário sente que seu esforço no cumprimento de metas não foi compensado.
“O banco justifica dizendo que o desconto da PLR dos programas próprios foi ‘definido’ na convenção coletiva. Na verdade, a convenção possibilita o desconto, mas não determina que ele seja feito, tanto que outros bancos privados não subtraem a PLR de seus programas específicos. O desconto é uma opção e o HSBC decidiu não valorizar o funcionário como deveria”, critica a diretora do Sindicato dos Bancários de São Paulo Liliane Fiúza.
Outro problema, reforça a dirigente, é que 30% do PPR é pago mensalmente a quem cumpre ou supera as metas do mês. “Essa remuneração se dilui e, ao final do ano, o trabalhador acaba recebendo muito pouco do valor total que o banco afirma já ter pago.”
A dirigente acrescenta que o PPR foi definido sem a participação dos dirigentes sindicais. “Não fizemos parte da comissão que criou esse programa e nem fomos chamados para opinar. É injusto, portanto, que o banco desconte um programa previsto em convenção coletiva (PLR) de outro que ele implantou sem a participação dos representantes dos trabalhadores”, afirma.
Medidas – A Comissão Nacional de Empregados do HSBC reuniu-se na quinta-feira 10, no Sindicato dos Bancários de São Paulo, para planejar as ações que serão tomadas em relação aos pagamentos da PLR e do PPR, e para discutir uma campanha de valorização dos funcionários.
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