11/01/2011

Acordo sobre assédio moral será assinado no dia 26

O ano de 2011 começa bem para os bancários. No próximo dia 26, Sindicato e Bradesco, Itaú Unibanco, Santander, HSBC e Citibank assinarão acordo aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho que estabelece o programa de combate ao assédio moral. Essa foi uma das principais conquistas da categoria bancária na Campanha Nacional Unificada 2010.

“E numa campanha com outros grandes avanços, como o aumento real de salários, a PLR maior, a melhor valorização do piso da nossa história”, lembra a presidenta do Sindicato do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Juvandia Moreira.

“Mas a conquista do combate ao assédio moral deve dar início a uma mudança de lógica nos bancos. Vamos começar a trabalhar para colocar fim a um dos piores problemas para os bancários, que compromete a rotina, acaba com a saúde do trabalhador e muitas vezes leva à depressão”, diz Juvandia.

Acordo – O acordo aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho terá adesão voluntária tanto dos bancos quanto dos sindicatos. O objetivo é alcançar a valorização de todos os empregados, promovendo o respeito à diversidade, à cooperação e ao trabalho em equipe, em um ambiente saudável.

Os bancos que assinarem o acordo comprometem-se a declarar explicitamente condenação a qualquer ato de assédio. Será feita avaliação semestral do programa com apresentação, pela Fenaban, de dados estatísticos setoriais, devendo ser criados indicadores que avaliem seu desempenho.

Os bancários poderão fazer a denúncia em página específica no www.bancariosdecatanduva.com.br (na seção Denuncie) ou no próprio Sindicato. O denunciante deverá se identificar, para que o Sindicato possa dar o devido retorno ao trabalhador. O sigilo será mantido e a entidade Sindicato tem prazo de dez dias úteis para apresentar sua denúncia ao banco.

Após receber a denúncia, o banco terá 60 dias corridos para apurar o caso e prestar esclarecimentos ao Sindicato. Vale ressaltar que as denúncias apresentadas ao Sindicato de forma anônima continuarão a ser apuradas, mas fora desse programa.

Fonte: Sindicato dos Bancários de São Paulo


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