17/12/2024
Senado aprova texto da Reforma Tributária e isenta planos de saúde de autogestão
O Senado Federal aprovou, na última quinta-feira (12), o texto-base da Reforma Tributária (PLP 68/2024), que institui o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) e a Contribuição Social sobre Bens e Serviços (CBS). Uma das principais preocupações da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa (Fenae) e demais entidades representativas dos empregados era o impacto da reforma sobre a Funcef e o Saúde Caixa.
O texto aprovado assegura a isenção de IBS e CBS para as Entidades Fechadas de Previdência Complementar (EFPC), como a Funcef. Em relação ao Saúde Caixa, plano de assistência à saúde operado no modelo de autogestão, sem fins lucrativos e sem CNPJ próprio, a versão aprovada pelo Senado trouxe uma importante alteração.
Diferentemente do texto aprovado pela Câmara em julho deste ano, que previa a isenção apenas para "pessoas jurídicas sem fins lucrativos", o texto do Senado ampliou a redação, garantindo a isenção para "entidade sem fins lucrativos que presta serviços de planos de assistência à saúde sob a modalidade de autogestão", sem a exigência de personalidade jurídica própria. Essa redação é mais abrangente e inclui o modelo do Saúde Caixa, que é administrado por RH, ou seja, pelo próprio banco.
De acordo com a análise da assessoria parlamentar da Fenae, o termo "entidade" não exige, necessariamente, que o plano tenha CNPJ próprio. Isso permite incluir unidades de administração interna de planos de autogestão, como é o caso do Saúde Caixa, dentro da isenção de CBS e IBS. Assim, o texto aprovado pelo Senado não tributa o Saúde Caixa.
Entretanto, a Fenae e o Sindicato alertam para o risco de que os órgãos reguladores, como a Agência Nacional de Saúde (ANS) e a Receita Federal, possam interpretar de forma restritiva o conceito de "entidades", deixando de incluir os planos geridos por operadoras por meio de departamentos ou unidades internas, sem personalidade jurídica própria, como o Saúde Caixa.
O texto do Senado sofreu alterações e precisará ser analisado novamente pela Câmara dos Deputados. Para proteger o Saúde Caixa, as entidades representativas irão se mobilizar para que o relator do projeto na Câmara inclua a expressão "ainda que sem personalidade jurídica" na redação. O objetivo é assegurar de forma expressa a isenção de tributação para o Saúde Caixa.
A Câmara deve concluir nesta semana a votação da reforma trituraria, que seguirá para sanção presidencial. Caberá ao relator, deputado Reginaldo Lopes (PT/MG), analisar as alterações feitas pelo Senado.
O texto aprovado assegura a isenção de IBS e CBS para as Entidades Fechadas de Previdência Complementar (EFPC), como a Funcef. Em relação ao Saúde Caixa, plano de assistência à saúde operado no modelo de autogestão, sem fins lucrativos e sem CNPJ próprio, a versão aprovada pelo Senado trouxe uma importante alteração.
Diferentemente do texto aprovado pela Câmara em julho deste ano, que previa a isenção apenas para "pessoas jurídicas sem fins lucrativos", o texto do Senado ampliou a redação, garantindo a isenção para "entidade sem fins lucrativos que presta serviços de planos de assistência à saúde sob a modalidade de autogestão", sem a exigência de personalidade jurídica própria. Essa redação é mais abrangente e inclui o modelo do Saúde Caixa, que é administrado por RH, ou seja, pelo próprio banco.
De acordo com a análise da assessoria parlamentar da Fenae, o termo "entidade" não exige, necessariamente, que o plano tenha CNPJ próprio. Isso permite incluir unidades de administração interna de planos de autogestão, como é o caso do Saúde Caixa, dentro da isenção de CBS e IBS. Assim, o texto aprovado pelo Senado não tributa o Saúde Caixa.
Entretanto, a Fenae e o Sindicato alertam para o risco de que os órgãos reguladores, como a Agência Nacional de Saúde (ANS) e a Receita Federal, possam interpretar de forma restritiva o conceito de "entidades", deixando de incluir os planos geridos por operadoras por meio de departamentos ou unidades internas, sem personalidade jurídica própria, como o Saúde Caixa.
O texto do Senado sofreu alterações e precisará ser analisado novamente pela Câmara dos Deputados. Para proteger o Saúde Caixa, as entidades representativas irão se mobilizar para que o relator do projeto na Câmara inclua a expressão "ainda que sem personalidade jurídica" na redação. O objetivo é assegurar de forma expressa a isenção de tributação para o Saúde Caixa.
A Câmara deve concluir nesta semana a votação da reforma trituraria, que seguirá para sanção presidencial. Caberá ao relator, deputado Reginaldo Lopes (PT/MG), analisar as alterações feitas pelo Senado.
SINDICALIZE-SE
MAIS NOTÍCIAS
- Brasil bate novo recorde de carteira assinada, no rendimento real e na queda de desemprego
- Bradesco segue demitindo enquanto lucro cresce 28,2%
- Nota de Falecimento: Antônia Garcia de Freitas
- 30 de outubro de 1985: a greve das 6 horas que parou a Caixa completa 40 anos
- CUT repudia Operação Contenção que deixou dezenas de mortos no RJ
- Após cobrança do movimento sindical, BB retoma substituições temporárias
- Lucro do Santander cresce 15,1% em nove meses e chega a R$ 11,5 bilhões, enquanto banco segue fechando postos de trabalho
- PL 1739 é mais uma vez retirado da pauta de votação da CAS do Senado
- Servidores marcham em Brasília contra a reforma administrativa que ameaça o serviço público
- Sindicato reforça alerta do INSS para golpe da prova de vida
- Bancários dominam ranking de categorias com mais afastamentos por saúde mental
- Banco do Brasil convoca reunião com representantes dos funcionários
- Veja quanto você pode economizar com a isenção de IR se o Senado aprovar a nova Lei do IR
- Últimos dias para adesão ao acordo entre Cassi e Contraf-CUT
- ‘Bet da Caixa’ representa risco para a sociedade e causa preocupação