14/06/2024
Caixa e Funcef precisam fornecer dados aos participantes

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), representando o Sindicato, enviou um ofício à Fundação dos Economiários Federais (Funcef) negando o convite para participar de uma reunião, nesta sexta-feira (14), na qual seria apresentada a proposta elaborada pela fundação e pela Caixa Econômica Federal para o equacionamento dos déficits do plano de pensão REG/Replan a Funcef, com retirada de direitos dos participantes.
No ofício a Contraf-CUT afirma que gostaria muito de participar da reunião, mas ressalta que “não teríamos nada a discutir sobre o tema, uma vez que a Funcef não nos encaminhou as informações e documentos solicitados, que nos permitiriam analisar a proposta. Por isso, recusamos o convite e acreditamos que não deva haver qualquer reunião enquanto os documentos e informações solicitados não forem colocados à disposição das entidades de representação sindical e associativas dos empregados e participantes dos planos de pensão da Funcef, que são os donos do patrimônio da fundação.”
“Estamos fazendo todos os esforços pra resolver isso, porque as pessoas estão com emergências, estão sem dinheiro, estão sofrendo com o equacionamento. E o que a gente quer é que a proposta seja elaborada em conjunto com os trabalhadores, com negociação”, disse diretor da Contraf-CUT e coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, Rafael de Castro. “E para ter condições de negociar e apresentar uma proposta que solucione o problema se que seja preciso retirar direitos dos participantes, a gente precisa ter acesso aos dados, aos estudos, porque sem os números a gente não tem como elaborar uma proposta”, completou.
Rafael ressaltou, porém que parte do déficit poderia ser resolvido se a Funcef cobrasse da Caixa o contencioso. “A Caixa tem que pagar o contencioso não jogar esses valores para que a Funcef pague, gerando déficits que são pagos pelos participantes do fundo”, explicou. “Os empregados não devem ser onerados por isso! É a Caixa, e não os participantes que devem assumir esses pagamentos, gerados por erros da Caixa”, completou.
No ofício a Contraf-CUT ressalta “o interesse em participar do processo de construção de uma nova proposta, que não implique em perda de direitos dos participantes” e lembra que esta posição é uma deliberação do 39º Congresso Nacional dos Empregados da Caixa Econômica Federal (Conecef), ocorrido entre os dias 4 e 6 de junho, em São Paulo. “Tal deliberação foi expressa em ‘carta aberta’ enviada à Funcef e à Caixa Econômica Federal”, continua o texto.
A Contraf-CUT diz também, em seu ofício que exige “que qualquer proposta de redução do equacionamento seja discutida de forma transparente, com a participação efetiva das entidades de representação sindical e associativas dos empregados e participantes dos planos de pensão da Funcef, que são os donos do patrimônio e, levando em conta as boas práticas de governança corporativa e accountability, têm o direito de acesso a todas as informações e documentos referentes aos fundos, garantindo-se, desta forma, o princípio da transparência das informações.”
No ofício a Contraf-CUT afirma que gostaria muito de participar da reunião, mas ressalta que “não teríamos nada a discutir sobre o tema, uma vez que a Funcef não nos encaminhou as informações e documentos solicitados, que nos permitiriam analisar a proposta. Por isso, recusamos o convite e acreditamos que não deva haver qualquer reunião enquanto os documentos e informações solicitados não forem colocados à disposição das entidades de representação sindical e associativas dos empregados e participantes dos planos de pensão da Funcef, que são os donos do patrimônio da fundação.”
“Estamos fazendo todos os esforços pra resolver isso, porque as pessoas estão com emergências, estão sem dinheiro, estão sofrendo com o equacionamento. E o que a gente quer é que a proposta seja elaborada em conjunto com os trabalhadores, com negociação”, disse diretor da Contraf-CUT e coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, Rafael de Castro. “E para ter condições de negociar e apresentar uma proposta que solucione o problema se que seja preciso retirar direitos dos participantes, a gente precisa ter acesso aos dados, aos estudos, porque sem os números a gente não tem como elaborar uma proposta”, completou.
Rafael ressaltou, porém que parte do déficit poderia ser resolvido se a Funcef cobrasse da Caixa o contencioso. “A Caixa tem que pagar o contencioso não jogar esses valores para que a Funcef pague, gerando déficits que são pagos pelos participantes do fundo”, explicou. “Os empregados não devem ser onerados por isso! É a Caixa, e não os participantes que devem assumir esses pagamentos, gerados por erros da Caixa”, completou.
No ofício a Contraf-CUT ressalta “o interesse em participar do processo de construção de uma nova proposta, que não implique em perda de direitos dos participantes” e lembra que esta posição é uma deliberação do 39º Congresso Nacional dos Empregados da Caixa Econômica Federal (Conecef), ocorrido entre os dias 4 e 6 de junho, em São Paulo. “Tal deliberação foi expressa em ‘carta aberta’ enviada à Funcef e à Caixa Econômica Federal”, continua o texto.
A Contraf-CUT diz também, em seu ofício que exige “que qualquer proposta de redução do equacionamento seja discutida de forma transparente, com a participação efetiva das entidades de representação sindical e associativas dos empregados e participantes dos planos de pensão da Funcef, que são os donos do patrimônio e, levando em conta as boas práticas de governança corporativa e accountability, têm o direito de acesso a todas as informações e documentos referentes aos fundos, garantindo-se, desta forma, o princípio da transparência das informações.”
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