12/06/2023
Coletivo Nacional do BMB se reúne para debater excesso de metas
O Coletivo Nacional do BMB se reuniu, na tarde desta segunda-feira (12), com dirigentes sindicais de todo o país para debater o lucro recorde do Mercantil e também aumento de metas já anunciado pelo banco.
Representando os bancários de Catanduva e região, participou do encontro o diretor do Sindicato Sérgio Luís C. Ribeiro (Chimbica).
No primeiro trimestre de 2023, o Mercantil registrou lucro recorde, alcançando a marca de R$ 68,1 milhões, uma alta de 45% na comparação anual e crescimento de 4,7% frente ao trimestre passado.
"O lucro é positivo, mas nos preocupa muito o anúncio do banco sobre o aumento de metas em todas as redes de agências", disse Wanessa Queiroz, diretora de bancos privados na Fetec-CUT/SP. "Os trabalhadores estão afiltos não só com o cumprimento das metas, já excessivas, mas também com a remuneração dos programas próprios."
"O Sindicato vem denunciando frequentemente e cobrando a revisão da postura do banco no que tange à cobrança de metas e pelo fim do assédio moral. Um banco que segue com a lucratividade em alta não tem porque insistir na política de alta rotatividade nos postos de atendimento, sobrecarga de trabalho, pressão por metas abusivas e assédio moral contra seus trabalhadores, que são os verdadeiros responsáveis pelo excelente resultado do banco", acrescentou Chimbica.
O Coletivo debateu ponto a ponto as dificuldades dos trabalhadores no cumprimento das metas e também agendou nova reunião com o RH do Mercantil sobre o aumento de 32% na projeção de metas.
Pesquisa junto aos funcionários
A COE irá realizar pesquisa de clima entre os funcionários do Mercantil em todo o país, sobre a proposta de programa próprio. “Além das expectativas sobre a PLR, queremos ouvir dos bancários se eles estão sofrendo pressão por metas abusivas e assédio moral e lutarmos para mudar essa triste realidade nas agências”, observou Wanessa Queiroz.
O grupo volta a se reunir nas próximas semanas para cobrar uma posição do banco.
O Sindicato reforça aos trabalhadores vítimas de assédio moral e/ou cobranças excessivas e indevidas que reúnam todas as provas possíveis, como cópias de mensagens via WhatsApp ou outros canais. A orientação é válida para funcionários de todas as instituições financeiras, pois auxiliam caso se façam precisas ações jurídicas para defesa dos direitos dos bancários. Em caso de envio dessas informações ao Sindicato ou mesmo de qualquer outra denúncia, o sigilo é garantido.
Representando os bancários de Catanduva e região, participou do encontro o diretor do Sindicato Sérgio Luís C. Ribeiro (Chimbica).
No primeiro trimestre de 2023, o Mercantil registrou lucro recorde, alcançando a marca de R$ 68,1 milhões, uma alta de 45% na comparação anual e crescimento de 4,7% frente ao trimestre passado.
"O lucro é positivo, mas nos preocupa muito o anúncio do banco sobre o aumento de metas em todas as redes de agências", disse Wanessa Queiroz, diretora de bancos privados na Fetec-CUT/SP. "Os trabalhadores estão afiltos não só com o cumprimento das metas, já excessivas, mas também com a remuneração dos programas próprios."
"O Sindicato vem denunciando frequentemente e cobrando a revisão da postura do banco no que tange à cobrança de metas e pelo fim do assédio moral. Um banco que segue com a lucratividade em alta não tem porque insistir na política de alta rotatividade nos postos de atendimento, sobrecarga de trabalho, pressão por metas abusivas e assédio moral contra seus trabalhadores, que são os verdadeiros responsáveis pelo excelente resultado do banco", acrescentou Chimbica.
O Coletivo debateu ponto a ponto as dificuldades dos trabalhadores no cumprimento das metas e também agendou nova reunião com o RH do Mercantil sobre o aumento de 32% na projeção de metas.
Pesquisa junto aos funcionários
A COE irá realizar pesquisa de clima entre os funcionários do Mercantil em todo o país, sobre a proposta de programa próprio. “Além das expectativas sobre a PLR, queremos ouvir dos bancários se eles estão sofrendo pressão por metas abusivas e assédio moral e lutarmos para mudar essa triste realidade nas agências”, observou Wanessa Queiroz.
O grupo volta a se reunir nas próximas semanas para cobrar uma posição do banco.
O Sindicato reforça aos trabalhadores vítimas de assédio moral e/ou cobranças excessivas e indevidas que reúnam todas as provas possíveis, como cópias de mensagens via WhatsApp ou outros canais. A orientação é válida para funcionários de todas as instituições financeiras, pois auxiliam caso se façam precisas ações jurídicas para defesa dos direitos dos bancários. Em caso de envio dessas informações ao Sindicato ou mesmo de qualquer outra denúncia, o sigilo é garantido.
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