17/03/2023
Sindicatos se reúnem com Itaú para cobrar fim das demissões
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Representantes dos trabalhadores do Itaú cobraram do banco o fim das demissões e a interrupção do processo de fechamento das agências físicas. A reivindicação foi feita em reunião entre entidades sindicais e o banco na quinta-feira (16), no Centro Empresarial (Ceic).
Os Sindicatos cobraram a realocação dos trabalhadores – uma série de denúncias recebidas pelas entidades apontam que os trabalhadores não têm chance de nova oportunidade dentro do banco.
O Itaú apresentou os números das agências fechadas. Só no Estado de São Paulo 78 unidades foram encerradas, de um total de 239 no país.
Ainda segundo os números apresentados pela instituição financeira, o processo envolveu 1971 bancários em 2022, sendo que 74% foram realocados. Na reunião, o banco alegou um saldo positivo de 2707 contratações entre janeiro de 2022 e março de 2023.
Os Sindicatos questionaram os números e o processo de realocação, e solicitaram do banco a informação sobre para onde foram estes funcionários.
Foi debatida também a questão do adoecimento causado nos bancários quando eles sabem da desativação do local de trabalho.
“Nada justifica o Itaú eliminar postos de trabalho e implementar uma rotatividade tão alta, desrespeitando seus funcionários, que são os principais responsáveis pelos resultados do banco, que em 2022 ultrapassou R$ 30 bilhões. E este lucro astronômico é resultado também da pressão pelo cumprimento de metas inatingíveis, o que acaba levando os bancários ao adoecimento físico e mental. Reivindicamos o fim das demissões, mais contratações e o fim do assédio moral. O banco precisa dar suporte ao trabalhador e não transferir a responsabilidade da demissão e do processo de realocação para ele”, destaca o diretor do Sindicato dos Bancários de Catanduva e região, Ricardo Jorge Nassar Jr.
Os Sindicatos cobraram a realocação dos trabalhadores – uma série de denúncias recebidas pelas entidades apontam que os trabalhadores não têm chance de nova oportunidade dentro do banco.
O Itaú apresentou os números das agências fechadas. Só no Estado de São Paulo 78 unidades foram encerradas, de um total de 239 no país.
Ainda segundo os números apresentados pela instituição financeira, o processo envolveu 1971 bancários em 2022, sendo que 74% foram realocados. Na reunião, o banco alegou um saldo positivo de 2707 contratações entre janeiro de 2022 e março de 2023.
Os Sindicatos questionaram os números e o processo de realocação, e solicitaram do banco a informação sobre para onde foram estes funcionários.
Foi debatida também a questão do adoecimento causado nos bancários quando eles sabem da desativação do local de trabalho.
“Nada justifica o Itaú eliminar postos de trabalho e implementar uma rotatividade tão alta, desrespeitando seus funcionários, que são os principais responsáveis pelos resultados do banco, que em 2022 ultrapassou R$ 30 bilhões. E este lucro astronômico é resultado também da pressão pelo cumprimento de metas inatingíveis, o que acaba levando os bancários ao adoecimento físico e mental. Reivindicamos o fim das demissões, mais contratações e o fim do assédio moral. O banco precisa dar suporte ao trabalhador e não transferir a responsabilidade da demissão e do processo de realocação para ele”, destaca o diretor do Sindicato dos Bancários de Catanduva e região, Ricardo Jorge Nassar Jr.
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