11/08/2022
Entidades debatem demandas dos empregados da Caixa em reunião com Vired e VP de Governança
No início da tarde de quarta-feira (10/8), dirigentes da Apcef/SP e da Contraf-CUT, representando o Sindicato dos Bancários de Catanduva e região, estiveram reunidos com os vice-presidentes Júlio Volpp (Vired) e Daniella Calazans (Gestão Corporativa, que inclui a área de Pessoas, Logística, Governança e Estratégia do banco). A reunião foi marcada no dia anterior, por demanda dos dirigentes das entidades representativas, durante visita ao prédio da Sé, no centro da capital paulista, que sediava evento da Caixa.
Na reunião, os dirigentes das entidades reforçaram a solicitação feita por Fenae e Contraf-CUT para que seja realizada uma audiência entre a nova presidente da Caixa, Daniela Marques, e os presidentes das entidades, Sérgio Takemoto e Juvândia Moreira, respectivamente, com o intuito de apresentar os dados da pesquisa realizada pela Fenae sobre a saúde dos empregados do banco público.
“Os dados são preocupantes e comprovam a necessidade de mudança imediata em posturas adotadas dentro do banco, e que levam ao assédio e ao adoecimento. Dentre estes comportamentos, relatamos o uso de ameaças na cobrança das metas, que é feita inclusive através de ferramentas como o apontamento de condutas/MO de descomissionamento, o que traz o medo e a insegurança no dia a dia dos empregados e deixa o clima nas unidades horrível. A alta administração, representada pelos vice-presidentes, não pode fechar os olhos para esta realidade e precisa coibir este tipo de conduta, que, inclusive, desvirtua a ferramenta”, falou o diretor-presidente da Apcef/SP, Leonardo Quadros.
Os representantes das entidades também apontaram que o aumento nas metas das unidades lançadas no Conquiste para o segundo semestre do ano aumenta a pressão sobre os empregados.
“O aumento nas metas no segundo semestre coincide com o período do ciclo de 2022 da GDP, ampliando a incerteza dos empregados, que já se sentem extremamente sobrecarregados com todas as demandas. A GDP e suas aplicações, inclusive, precisam ser debatidas na mesa permanente”, disse o dirigente da Contraf-CUT, Rafael de Castro. “Esta situação fez com que o número de reclamações e denúncias de assédio se multiplicasse, e estamos realizando apurações de prática de assédio inclusive por parte de SEVs e Superintendentes. O descontentamento é geral”, relatou a dirigente sindical e conselheira fiscal suplente da Funcef recém eleita pelos empregados, Tamara Siqueira.
A condição dos empregados das agências digitais também foi abordada pelos dirigentes das entidades representativas. “Encaminhamos um ofício à Suesp para debater as condições destes colegas no nosso Estado e reforçamos a demanda ao VP Júlio Volpp”, contou o dirigente da Apcef/SP e conselheiro fiscal suplente da Funcef eleito pelos empregados, Valter San Martin.
“Foi importante que nós pudéssemos passar um relato da situação dos locais de trabalho para os novos vice-presidentes, que estavam distantes do dia-a-dia da Caixa. Estas informações precisam se traduzir em mudanças, compromissos firmados nos acordos e convenções coletivas que estão sendo debatidos nas mesas de negociação e em ações concretas que melhorem as condições de trabalho de nossos colegas”, ressaltou Leonardo Quadros.
Na reunião, os dirigentes das entidades reforçaram a solicitação feita por Fenae e Contraf-CUT para que seja realizada uma audiência entre a nova presidente da Caixa, Daniela Marques, e os presidentes das entidades, Sérgio Takemoto e Juvândia Moreira, respectivamente, com o intuito de apresentar os dados da pesquisa realizada pela Fenae sobre a saúde dos empregados do banco público.
“Os dados são preocupantes e comprovam a necessidade de mudança imediata em posturas adotadas dentro do banco, e que levam ao assédio e ao adoecimento. Dentre estes comportamentos, relatamos o uso de ameaças na cobrança das metas, que é feita inclusive através de ferramentas como o apontamento de condutas/MO de descomissionamento, o que traz o medo e a insegurança no dia a dia dos empregados e deixa o clima nas unidades horrível. A alta administração, representada pelos vice-presidentes, não pode fechar os olhos para esta realidade e precisa coibir este tipo de conduta, que, inclusive, desvirtua a ferramenta”, falou o diretor-presidente da Apcef/SP, Leonardo Quadros.
Os representantes das entidades também apontaram que o aumento nas metas das unidades lançadas no Conquiste para o segundo semestre do ano aumenta a pressão sobre os empregados.
“O aumento nas metas no segundo semestre coincide com o período do ciclo de 2022 da GDP, ampliando a incerteza dos empregados, que já se sentem extremamente sobrecarregados com todas as demandas. A GDP e suas aplicações, inclusive, precisam ser debatidas na mesa permanente”, disse o dirigente da Contraf-CUT, Rafael de Castro. “Esta situação fez com que o número de reclamações e denúncias de assédio se multiplicasse, e estamos realizando apurações de prática de assédio inclusive por parte de SEVs e Superintendentes. O descontentamento é geral”, relatou a dirigente sindical e conselheira fiscal suplente da Funcef recém eleita pelos empregados, Tamara Siqueira.
A condição dos empregados das agências digitais também foi abordada pelos dirigentes das entidades representativas. “Encaminhamos um ofício à Suesp para debater as condições destes colegas no nosso Estado e reforçamos a demanda ao VP Júlio Volpp”, contou o dirigente da Apcef/SP e conselheiro fiscal suplente da Funcef eleito pelos empregados, Valter San Martin.
“Foi importante que nós pudéssemos passar um relato da situação dos locais de trabalho para os novos vice-presidentes, que estavam distantes do dia-a-dia da Caixa. Estas informações precisam se traduzir em mudanças, compromissos firmados nos acordos e convenções coletivas que estão sendo debatidos nas mesas de negociação e em ações concretas que melhorem as condições de trabalho de nossos colegas”, ressaltou Leonardo Quadros.
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