30/06/2021

Manifestações no próximo sábado (3) vão mostrar indignação contra Bolsonaro



A cada dia aumentam as denúncias contra o governo e cresce a rejeição da população contra Bolsonaro. Não bastasse ignorar uma pandemia que já matou mais de meio milhão de brasileiros, nada faz para combater a crise e a miséria que atinge o país. Agora surgem mais indícios de corrupção na compra de vacinas. Não por acaso sobem cada vez mais os índices de rejeição ao governo e ao presidente.

É nesse momento que a população manifesta mais uma vez sua indignação. No próximo sábado, dia 3 de julho, mais manifestações estão programadas em todo o Brasil, convocadas pelos movimentos sociais, centrais sindicais e outras entidades e associações populares, entre as quais a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), com o apoio do Sindicato dos Bancários de Catanduva e região.

A crise que atinge o país é fruto de um ataque generalizado que o governo Bolsonaro faz contra as conquistas e os direitos da população. Não é por acaso que o Brasil chegou, no primeiro trimestre deste ano, à taxa de desemprego de 14,7%, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). São cerca de 15 milhões de brasileiros desempregados. A fome está cada vez mais presente na mesa das famílias e a inflação não cansa de subir. Enquanto aumenta a miséria da população, o governo também acelera seus planos de desmonte das empresas estatais. Aprovou no Congresso a privatização da Eletrobras e os bancos públicos também estão na mira dos bolsonaristas.

É nesse cenário que a população assistiu nos últimos dias a novas denúncias de corrupção na compra de vacinas, envolvendo vários bilhões de reais. Por tudo isso, a campanha “Fora Bolsonaro” marcou as manifestações para o próximo sábado (3). A campanha é composta pelas frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, que congregam os maiores partidos políticos e centrais sindicais, entre as quais a Central Única dos Trabalhadores (CUT). O movimento é também pelo auxílio de R$ 600, contra o desmonte do serviço público, contra a miséria, por vacina já para todos e todas, mais investimentos no Sistema Único de Saúde (SUS) e por geração de empregos.

Da mesma forma que os protestos de 29 de maio e de 19 de julho, serão atos, manifestações nas redes sociais, carreatas e outras formas de expressar a indignação. Por causa do risco de contágio, todos os cuidados estão sendo tomados para esses eventos, com o distanciamento social nas manifestações de rua e o uso de máscaras adequadas como as dos modelos N95 e PFF2. Caso a alternativa seja a se manifestar em carreatas, o adequado é não sair do carro e evitar aglomerações.

"Há, ainda, outras formas de se manifestar contra Bolsonaro sem sair de casa como fazer panelaços, colocar faixas e cartazes na frente das casas. O Sindicato participará das manifestações virtualmente. Orientamos todos a utilizarem suas redes sociais como forma de protesto contra os ataques do governo Bolsonaro aos trabalhadores e seus direitos, de maneira segura e sem exposição ao contágio pelo coronavírus", explica o secretário geral do Sindicato, Júlio César Trigo.

"Mesmo que de maneira virtual, a mobilização e a adesão de todos é fundamental. É urgente barrar o projeto de destruição nacional e dizer basta ao descontrole da pandemia, ao descalabro da fome, da carestia, do desemprego, às privatizações, corte de investimentos na educação, à precarização e desmonte do SUS, à todo o caos provocado pela sabotagem de Bolsonaro. O vírus mata, mas essa gestão tem matado muito mais, negando vacinas, auxílio emergencial, a ciência e políticas públicas fundamentais. É hora de mostrarmos nossa indignação e sua participação na luta é fundamental", ressalta o dirigente.
Fonte: Contraf-CUT, com edição de Seeb Catanduva

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