02/12/2020
Conferência da UNI Américas defende articulação regional

Acontecendo pela primeira vez de forma digital, a quinta edição da Conferência da UNI Américas começou na terça-feira (1º) reunindo dirigentes sindicais de todas as partes do continente americano para discutir os principais desafios dos trabalhadores do setor de serviços em meio a pandemia, o combate a intolerância e a defesa da democracia.
Antes do evento principal, acontecem a 5ª Conferência da UNI Américas Juventude, nesta terça e, na quarta, a 6ª Conferência da UNI Américas Mulheres. Na próxima semana, acontece a Conferência da Uni América Finanças.
“A organização dos trabalhadores no âmbito internacional é estratégica para a classe trabalhadora avançar em seus objetivos de defesa aos direitos, de resistir aos avanços do fascismo e retrocessos civilizatórios que ameaçam várias regiões do mundo. É o que faremos, sindicalistas de toda América do Norte, Sul, Central e Caribe, durante estes próximos dias”, antecipa Neiva Ribeiro, vice-presidenta da UNI América Mulheres.
Para o secretário Regional da UNI Américas, Márcio Monzane, o momento é de discutir como avançar em políticas públicas de defesa dos trabalhadores e das entidades sindicais em um momento de ataque.
“A perspectiva para este próximo período é discutir sobre como reforçamos a importância da negociação coletiva de trabalho, como podemos fazer frente às grandes corporações que operam na nossa região, construindo uma agenda unificada, com integração regional e articulada com movimentos sociais e partidos políticos”, disse Monzane.
Conferência de Juventude UNI Américas define plano de lutas
Os desafios dos jovens trabalhadores em um mundo de ataque aos direitos foi a pauta principal da 5ª Conferência da Juventude da UNI Américas realizada nesta terça-feira (1ª), pela primeira vez de forma digital por conta da pandemia de coronavírus. Participaram 92 delegados e observadores, que elegeram a dirigente sindical Lucimara Malaquias como nova presidenta regional da UNI Américas Juventude.
Além de Lucimara, foi eleito também o novo comitê executivo de juventude da Uni Américas, tendo em sua composição os bancários brasileiros Karen Souza, Edegar Faria e Bruno Wunderlich.
Durante o dia, os participantes da conferência definiram como prioridade o desenvolvimento de ações e políticas que melhor contemplem os jovens, mulheres, trabalhadores LGBT+, a proteção de dados dos trabalhadores e as consequências da inovação tecnológica no mercado de trabalho.
“É uma imensa responsabilidade e também um orgulho assumir esta presidência, em especial neste momento histórico que tanto exige dos trabalhadores e também dos mais jovens. Tenho convicção que é somente com a luta coletiva que geraremos as transformações necessárias no atual modelo de relações trabalhistas no Brasil e no mundo”, disse Lucimara.
Já para Karen Souza, que também é dirigente do Sindicato, a reunião, ainda que virtual, de tantos jovens de movimentos sociais e entidades, é fundamental para resistir aos ataques.
“Falando sobre o Brasil, onde o índice de desemprego vem crescendo muito entre os jovens, é preciso construir, formar e informar, para termos mudanças significativas entre a classe trabalhadora, e os jovens têm papel fundamental nisto também”, finalizou.
Durante o dia, os participantes da conferência definiram como prioridade o desenvolvimento de ações e políticas que melhor contemplem os jovens, mulheres, trabalhadores LGBT+, a proteção de dados dos trabalhadores e as consequências da inovação tecnológica no mercado de trabalho.
“É uma imensa responsabilidade e também um orgulho assumir esta presidência, em especial neste momento histórico que tanto exige dos trabalhadores e também dos mais jovens. Tenho convicção que é somente com a luta coletiva que geraremos as transformações necessárias no atual modelo de relações trabalhistas no Brasil e no mundo”, disse Lucimara.
Já para Karen Souza, que também é dirigente do Sindicato, a reunião, ainda que virtual, de tantos jovens de movimentos sociais e entidades, é fundamental para resistir aos ataques.
“Falando sobre o Brasil, onde o índice de desemprego vem crescendo muito entre os jovens, é preciso construir, formar e informar, para termos mudanças significativas entre a classe trabalhadora, e os jovens têm papel fundamental nisto também”, finalizou.
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