12/12/2018
Representantes dos trabalhadores conquistam reajustes do PCR e das bolsas de estudo

(Arte: Marcio Baraldi)
A união entre Sindicato e bancários sempre rende bons frutos para a categoria. O Itaú informou às entidades representativas dos trabalhadores, na segunda-feira (10), que vai reajustar os valores do Programa Complementar de Resultados (PCR).
O valor do PCR pago em setembro de 2018 foi de R$ 2.662,66. Com a correção de 9%, em 2019 será de R$ 2.900,00. O valor será creditado em setembro do ano que vem, junto com a primeira parcela da Participação nos Lucros ou Resultados (PLR).
Outra conquista dessa união são as 5.500 bolsas de estudo disponibilizadas para graduação, segunda graduação e pós-graduação, que terão reajuste de 5% no próximo ano. O teto passa a ser de R$ 410/mês.
Para 2020, os valores serão reajustados pela variação do INPC/IBGE, mas 1% de aumento real, conforme negociação da Campanha Nacional da categoria.
“Mesmo em uma conjuntura adversa, a categoria bancária conseguiu manter todos os direitos previstos em sua Convenção Coletiva de Trabalho e obteve reajustes com aumento real acima da média das demais categorias para seus salários, vales refeição e alimentação e demais direitos econômicos”, observou a presidenta da Contraf-CUT, Juvandia Moreira. “Estes reajustes devem ser comemorados pelos bancários do Itaú, mas também por toda a categoria. É uma mostra de que a união dos trabalhadores e nossa estratégia de negociação estão surtindo o efeito esperado”, concluiu.
Para o coordenador da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú, Jair Alves, a proposta apresentada é boa. “Nossa reivindicação é para que o PCR seja reajustado anualmente na mesma proporção do lucro do banco. Mas, o reajuste de 9% está bem acima da inflação. Os trabalhadores são recompensados com esse aumento”, disse.
Carlos Alberto Moretto, diretor do Sindicato dos Bancários de Catanduva e Região, comemora a vitória dos funcionários. O dirigente também ressalta que os reajustes são conquistas da unidade e mobilização da categoria junto às entidades representativas.
"Mais um avanço proveniente da relação de confiança e parceria construída ao longo de décadas entre o Sindicato e os trabalhadores. É válido ressaltar que a PCR e as bolsas não são benefícios concedidos pelo banco, mas sim fruto da luta dos bancários. Os últimos resultados divulgados pelo Itaú demonstram que o banco pode oferecer mais e continuaremos lutando incessantemente, como sindicato, para que haja uma valorização real dos trabalhadores, embora esses reajustes já representem um grande avanço. A luta continua", conclui Moretto.
O PCR é um programa linear, que contribui com a complementação da renda dos mais de 80 mil bancários do Itaú. Todos os funcionários serão contemplados por essa negociação realizada pela Contraf-CUT, federações e sindicatos.
O valor do PCR pago em setembro de 2018 foi de R$ 2.662,66. Com a correção de 9%, em 2019 será de R$ 2.900,00. O valor será creditado em setembro do ano que vem, junto com a primeira parcela da Participação nos Lucros ou Resultados (PLR).
Outra conquista dessa união são as 5.500 bolsas de estudo disponibilizadas para graduação, segunda graduação e pós-graduação, que terão reajuste de 5% no próximo ano. O teto passa a ser de R$ 410/mês.
Para 2020, os valores serão reajustados pela variação do INPC/IBGE, mas 1% de aumento real, conforme negociação da Campanha Nacional da categoria.
“Mesmo em uma conjuntura adversa, a categoria bancária conseguiu manter todos os direitos previstos em sua Convenção Coletiva de Trabalho e obteve reajustes com aumento real acima da média das demais categorias para seus salários, vales refeição e alimentação e demais direitos econômicos”, observou a presidenta da Contraf-CUT, Juvandia Moreira. “Estes reajustes devem ser comemorados pelos bancários do Itaú, mas também por toda a categoria. É uma mostra de que a união dos trabalhadores e nossa estratégia de negociação estão surtindo o efeito esperado”, concluiu.
Para o coordenador da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú, Jair Alves, a proposta apresentada é boa. “Nossa reivindicação é para que o PCR seja reajustado anualmente na mesma proporção do lucro do banco. Mas, o reajuste de 9% está bem acima da inflação. Os trabalhadores são recompensados com esse aumento”, disse.
Carlos Alberto Moretto, diretor do Sindicato dos Bancários de Catanduva e Região, comemora a vitória dos funcionários. O dirigente também ressalta que os reajustes são conquistas da unidade e mobilização da categoria junto às entidades representativas.
"Mais um avanço proveniente da relação de confiança e parceria construída ao longo de décadas entre o Sindicato e os trabalhadores. É válido ressaltar que a PCR e as bolsas não são benefícios concedidos pelo banco, mas sim fruto da luta dos bancários. Os últimos resultados divulgados pelo Itaú demonstram que o banco pode oferecer mais e continuaremos lutando incessantemente, como sindicato, para que haja uma valorização real dos trabalhadores, embora esses reajustes já representem um grande avanço. A luta continua", conclui Moretto.
O PCR é um programa linear, que contribui com a complementação da renda dos mais de 80 mil bancários do Itaú. Todos os funcionários serão contemplados por essa negociação realizada pela Contraf-CUT, federações e sindicatos.
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