13/06/2018
Categoria bancária entrega pauta à Fenaban e lança Campanha Nacional 2018 nesta quarta-feira (13)

A Campanha Nacional Unificada dos Bancários começa oficialmente nesta quarta-feira (13), com lançamento lúdico nas ruas e, em seguida, com a entrega da pauta de reivindicações para os bancos. Este ano, a Campanha tem como mote: Todos por direitos!
O ato lúdico ocorreu às 10h, no Largo da Batata, em Pinheiros (zona oeste de São Paulo), com a participação dos bancários. Às 12h, o Comando Nacional dos Bancários, que representa a categoria na mesa de negociação, entregará a pauta de reivindicações à Fenaban (federação dos bancos), o sindicato patronal.
O presidente do Sindicato dos Bancários de Catanduva e Região, que representa a entidade no lançamento da Campanha e na entrega da minuta à Fenaban ao lado dos diretores Júlio Mathias e Sérgio de Castro Ribeiro (Ximbica), enfatiza que este ano a luta dos bancários será mais aguerrida, pois será a primeira Campanha após a implantação da Reforma Trabalhista de Temer.
"Será a primeira Campanha em que enfrentaremos as ameaças da nova lei. E estamos preparados e organizados para isso. O movimento sindical bancário sempre teve como uma de suas principais bandeiras a luta em defesa da democracia e de uma sociedade mais justa e igualitária. Este ano não será diferente. Juntos lutaremos contra a retirada de direitos e por melhores condições de trabalho. Vamos para as ruas debater a importância do voto para devolver ao país o desenvolvimento com crescimento e justiça social", destacou Vicentim.
O ato lúdico ocorreu às 10h, no Largo da Batata, em Pinheiros (zona oeste de São Paulo), com a participação dos bancários. Às 12h, o Comando Nacional dos Bancários, que representa a categoria na mesa de negociação, entregará a pauta de reivindicações à Fenaban (federação dos bancos), o sindicato patronal.
O presidente do Sindicato dos Bancários de Catanduva e Região, que representa a entidade no lançamento da Campanha e na entrega da minuta à Fenaban ao lado dos diretores Júlio Mathias e Sérgio de Castro Ribeiro (Ximbica), enfatiza que este ano a luta dos bancários será mais aguerrida, pois será a primeira Campanha após a implantação da Reforma Trabalhista de Temer.
"Será a primeira Campanha em que enfrentaremos as ameaças da nova lei. E estamos preparados e organizados para isso. O movimento sindical bancário sempre teve como uma de suas principais bandeiras a luta em defesa da democracia e de uma sociedade mais justa e igualitária. Este ano não será diferente. Juntos lutaremos contra a retirada de direitos e por melhores condições de trabalho. Vamos para as ruas debater a importância do voto para devolver ao país o desenvolvimento com crescimento e justiça social", destacou Vicentim.

Roberto Carlos Vicentim, presidente do Sindicato, discursa no ato lúdico de lançamento da Campanha 2018
(Foto: Seeb Catanduva)
É importante lembrar que na consulta à categoria, respondida por 35 mil trabalhadores em todo o país, 60% dos bancários se disseram dispostos a aderir a uma eventual paralisação.
Outro ponto da consulta apontou que 73% dos bancários avaliam como péssima a reforma trabalhista (lei 13.467/2017) e 79% responderam que não votarão nos deputados e senadores que aprovaram a nova lei. “Isso mostra que os bancários estão conscientes do prejuízo que tiveram com mais essa medida do governo golpista. E que por isso mesmo estão dispostos para a mobilização.”
Ultratividade
Um dos pontos nefastos da lei trabalhista é o fim da ultratividade, princípio que garantia a validade do acordo coletivo até a assinatura de outro. Assim, todos os direitos previstos na CCT estariam ameaçados após 31 de agosto, data de sua validade. Por isso, a Campanha deste ano foi antecipada e o Comando Nacional dos Bancários vai entregar, além da pauta de reivindicações, uma proposta de pré-acordo à Fenaban para garantir que a CCT 2016/2018 continue valendo até que outra seja assinada.
Pauta de reivindicações
A pauta de reivindicações – aprovada, no domingo (10), por 627 delegados representando bancários de todo o país, na 20ª Conferência Nacional – aponta como prioridades a defesa dos direitos previstos na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) e a defesa da categoria, ameaçada pelos novos tipos de contratos previstos na lei (terceirização irrestrita, trabalho intermitente, autônomo, hipersuficiência). Para isso, os bancários vão reivindicar cláusula prevendo que novas modalidades de jornada e contratações só poderão ser adotadas pelos bancos por meio de negociação com o Sindicato.
Aumento real, defesa dos empregos – com a proibição das demissões em massa –, das homologações realizadas nos sindicatos (para garantir que os bancários recebam tudo que lhes é devido em caso de demissão), a manutenção da mesa única de negociações entre bancos públicos e privados, e a defesa dos bancos públicos, que estão sendo desmontados e preparados para a privatização, também serão pontos centrais na Campanha 2018.
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