06/06/2018
Democracia tem de ser resgatada e fortalecida. Momento pede mobilização contra retrocessos

(Montagem: Linton Publio)
Um olhar panorâmico sobre a história do Brasil revela uma amarga constatação: nossa frágil democracia – interrompida por vários períodos de exceção, como a ditadura civil militar (1964 e 1985) –, volta a ser ameaçada. O golpe de 2016, disfarçado de impeachment, e que se propunha a ser “uma ponte para o futuro”, resultou em enormes retrocessos para trabalhadores e população em geral (veja abaixo), com altos índices de desemprego, perda de direitos, redução do poder de compra das famílias, aumento das desigualdades sociais e desmonte do patrimônio nacional.
É importante destacar que o desrespeito à eleição de 2014 só foi possível com a ajuda de um Poder Legislativo que, apesar de também ter sido escolhido nas urnas, não representa de forma alguma a sociedade brasileira. Trata-se de um contrassenso. Em 2014 o Brasil elegeu o Congresso Nacional mais conservador e elitista do período de redemocratização, haja vista que os empresários compõem apenas 2% da população brasileira, mas são 42% dos deputados federais e senadores. Já os trabalhadores, que são a imensa maioria dos brasileiros, são representados por apenas 10% dos parlamentares.
O resultado disso? Um Legislativo que não apenas promoveu o golpe como continua votando contra a sociedade brasileira. A reforma trabalhista, por exemplo, é um desmonte dos nossos direitos e foi feita para defender os lucros de empresários, banqueiros, ruralistas, cujos interesses estão muito bem representados no Congresso.
Para o movimento sindical, a saída é o fortalecimento da nossa frágil democracia. Os trabalhadores e a maioria da população já se deram conta do que significou o golpe: cortes em saúde, educação, em programas sociais como o Bolsa Família e o Minha Casa, Minhas Vida, desmonte da Caixa e do Banco do Brasil, alta no preço dos combustíveis, ameaças à aposentadoria, desemprego, aumento da população de rua. Agora o momento é de resistência e de valorização do voto, com a eleição de representantes alinhados com um projeto de país democrático e popular.
A categoria bancária está iniciando sua Campanha em meio ao desmonte trabalhista promovido pela reforma de Temer. Nesse contexto, onde não há garantia da CCT após 31 de agosto (a nova lei trabalhista acabou com o princípio da ultratividade que garantia a validade de um acordo até a assinatura de outro), bancários defenderão a manutenção de direitos conquistados em décadas, mas também lutarão pela democracia. A classe trabalhadora tem de sair fortalecida das urnas em outubro deste ano.
Dois anos de golpe
A população brasileira está sentindo na pele o significado da ruptura da ordem democrática. Com a ascensão de Michel Temer ao poder, um projeto de governo caracterizado pelo desinvestimento público e sem qualquer respaldo popular passou a ser imposto à sociedade com apoio de um Congresso Nacional dominado por representantes da elite predatória que caracteriza o Brasil. O resultado é a crise econômica sem fim e a avalanche de retrocessos que assola o país desde 2016. Veja abaixo alguns dos retrocessos do golpe.
É importante destacar que o desrespeito à eleição de 2014 só foi possível com a ajuda de um Poder Legislativo que, apesar de também ter sido escolhido nas urnas, não representa de forma alguma a sociedade brasileira. Trata-se de um contrassenso. Em 2014 o Brasil elegeu o Congresso Nacional mais conservador e elitista do período de redemocratização, haja vista que os empresários compõem apenas 2% da população brasileira, mas são 42% dos deputados federais e senadores. Já os trabalhadores, que são a imensa maioria dos brasileiros, são representados por apenas 10% dos parlamentares.
O resultado disso? Um Legislativo que não apenas promoveu o golpe como continua votando contra a sociedade brasileira. A reforma trabalhista, por exemplo, é um desmonte dos nossos direitos e foi feita para defender os lucros de empresários, banqueiros, ruralistas, cujos interesses estão muito bem representados no Congresso.
Para o movimento sindical, a saída é o fortalecimento da nossa frágil democracia. Os trabalhadores e a maioria da população já se deram conta do que significou o golpe: cortes em saúde, educação, em programas sociais como o Bolsa Família e o Minha Casa, Minhas Vida, desmonte da Caixa e do Banco do Brasil, alta no preço dos combustíveis, ameaças à aposentadoria, desemprego, aumento da população de rua. Agora o momento é de resistência e de valorização do voto, com a eleição de representantes alinhados com um projeto de país democrático e popular.
A categoria bancária está iniciando sua Campanha em meio ao desmonte trabalhista promovido pela reforma de Temer. Nesse contexto, onde não há garantia da CCT após 31 de agosto (a nova lei trabalhista acabou com o princípio da ultratividade que garantia a validade de um acordo até a assinatura de outro), bancários defenderão a manutenção de direitos conquistados em décadas, mas também lutarão pela democracia. A classe trabalhadora tem de sair fortalecida das urnas em outubro deste ano.
Dois anos de golpe
A população brasileira está sentindo na pele o significado da ruptura da ordem democrática. Com a ascensão de Michel Temer ao poder, um projeto de governo caracterizado pelo desinvestimento público e sem qualquer respaldo popular passou a ser imposto à sociedade com apoio de um Congresso Nacional dominado por representantes da elite predatória que caracteriza o Brasil. O resultado é a crise econômica sem fim e a avalanche de retrocessos que assola o país desde 2016. Veja abaixo alguns dos retrocessos do golpe.
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