06/06/2018
Entidades sindicais debatem mobilização contra privatização da Loteria Instantânea

Em reunião realizada no dia (04), representantes de entidades sindicais que compõem o Comitê Estadual de Defesa da Caixa se reuniram para debater formas de mobilizar os trabalhadores e denunciar à sociedade a entrega da concessão da loteria instantânea à iniciativa privada.
As loterias são uma concessão pública que, atualmente, é explorada exclusivamente pela Caixa. Em 2016, dos R$ 12,8 bilhões arrecadados, R$ 6 bilhões, ou 45% do total, foram repassados diretamente à programas sociais, como o financiamento estudantil (FIES), o Fundo Nacional de Cultura, o Fundo Nacional da Saúde, a Seguridade Social, o esporte nacional e o Fundo Penitenciário Nacional. Na loteria instantânea após a privatização, o percentual que será repassado, de acordo com o governo, será de 16,7%, quase dois terços a menos.
O leilão, parte da estratégia de privatista do governo Temer, que já atingiu empresas como a Liquigas, BR Distribuidora e ameaça a Eletrobrás, estava previsto para ocorrer em 14 de junho, foi adiado para 04 de julho. Os grupos interessados têm até o dia 25 de junho para apresentarem suas propostas.
Pelas regras impostas, empresas estrangeiras deverão disputar a concessão, já que é necessário comprovar experiência na área e a Caixa já anunciou que não deve concorrer. O valor da proposta mínima, de R$ 542 milhões, representa 3,76% do valor do contrato previsto em edital, de R$ 14,4 bilhões.
O diretor do Sindicato dos Bancários de Catanduva e Região, Antônio Júlio Gonçalves Neto, denuncia que a redução do quadro de pessoal, reestruturações, programas de demissão voluntária, retirada de funções, e, sobretudo, a entrega de setores ao mercado - como a Loteria Instantânea - fazem parte de uma estratégia de desmonte do banco público.
"O interesse de várias empresas internacionais em participar da operação demonstram que a Lotex é um bom negócio. Se ela é lucrativa não há motivo para vendê-la à iniciativa privada. Dessa forma, reduz-se ainda mais o importante papel social da Caixa, desempenhado também através dos repasses da Lotex, que fomentam iniciativas em diversas áreas, como educação, esporte, cultura, segurança pública e saúde."
As loterias são uma concessão pública que, atualmente, é explorada exclusivamente pela Caixa. Em 2016, dos R$ 12,8 bilhões arrecadados, R$ 6 bilhões, ou 45% do total, foram repassados diretamente à programas sociais, como o financiamento estudantil (FIES), o Fundo Nacional de Cultura, o Fundo Nacional da Saúde, a Seguridade Social, o esporte nacional e o Fundo Penitenciário Nacional. Na loteria instantânea após a privatização, o percentual que será repassado, de acordo com o governo, será de 16,7%, quase dois terços a menos.
O leilão, parte da estratégia de privatista do governo Temer, que já atingiu empresas como a Liquigas, BR Distribuidora e ameaça a Eletrobrás, estava previsto para ocorrer em 14 de junho, foi adiado para 04 de julho. Os grupos interessados têm até o dia 25 de junho para apresentarem suas propostas.
Pelas regras impostas, empresas estrangeiras deverão disputar a concessão, já que é necessário comprovar experiência na área e a Caixa já anunciou que não deve concorrer. O valor da proposta mínima, de R$ 542 milhões, representa 3,76% do valor do contrato previsto em edital, de R$ 14,4 bilhões.
O diretor do Sindicato dos Bancários de Catanduva e Região, Antônio Júlio Gonçalves Neto, denuncia que a redução do quadro de pessoal, reestruturações, programas de demissão voluntária, retirada de funções, e, sobretudo, a entrega de setores ao mercado - como a Loteria Instantânea - fazem parte de uma estratégia de desmonte do banco público.
"O interesse de várias empresas internacionais em participar da operação demonstram que a Lotex é um bom negócio. Se ela é lucrativa não há motivo para vendê-la à iniciativa privada. Dessa forma, reduz-se ainda mais o importante papel social da Caixa, desempenhado também através dos repasses da Lotex, que fomentam iniciativas em diversas áreas, como educação, esporte, cultura, segurança pública e saúde."
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