30/05/2018
Desemprego e informalidade são retrato do mercado de trabalho no governo Temer
A reforma trabalhista do golpista e ilegítimo Michel Temer (MDB-SP) veio definitivamente para criar um mercado de trabalho informal, sem garantias, direitos ou carteira assinada. É o que mostram todas as pesquisas divulgadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) desde que a nova legislação trabalhista entrou em vigor em novembro do ano passado.
Os mais recentes dados divulgados nesta terça-feira (29), na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), mostram que a taxa de desemprego no Brasil registrou 12,9% no trimestre encerrado em abril de 2018 e o número de empregados sem carteira de trabalho assinada atingiu 10,9 milhões de pessoas, o maior desde 2013.
São 13,4 milhões de desempregados no País, um aumento de mais de 723 mil pessoas (5,7%) se comparado com o trimestre anterior - de novembro de 2017 a janeiro de 2018 -, quando a desocupação foi estimada em 12,7 milhões de pessoas.
No total, o Brasil tem hoje 90,7 milhões de ocupados, uma queda de 1 milhão de trabalhadores e trabalhadoras nos últimos 3 meses – se comparado com o trimestre encerrado em janeiro de 2018.
Maior número de desempregados desde 2014
Na comparação com 2014, ano em que o país registrou a menor taxa de desemprego da história (média de 4,8%), a população ocupada diminuiu em 3,9 milhões de pessoas.
Adeus carteira assinada
Já o número de empregos com registro em carteira chegou a 32,7 milhões de pessoas, uma redução de 557 mil ou de 1,7% na comparação com o mesmo período do ano passado. Trata-se do menor número de carteira assinada para trimestres encerrados em abril de toda a série da pesquisa, iniciada em 2012, segundo o IBGE.
Trabalho informal segue crescendo
Enquanto isso, o número de trabalhadores informais, sem carteira assinada ou que trabalha por conta própria, cresce a cada pesquisa. São 10,9 milhões de pessoas sem carteira, uma alta de 6,3% (mais 647 mil pessoas) se comparado ao mesmo trimestre de 2017, e 23 milhões de trabalhadores por conta própria, o maior número para trimestres encerrados em abril. Na comparação com o mesmo período do ano anterior, houve alta de 3,4%, ou 747 mil pessoas a mais.
Para o presidente da CUT, Vagner Freitas, os dados do IBGE mostram que as taxas recordes de desemprego e geração de trabalho precário e informal se tornaram o cenário do mercado de trabalho brasileiro desde o golpe de 2016, como a Central previa.
Segundo ele, além do fim da CLT e da legalização de formas fraudulentas de contrato de trabalho, a condução da política econômica, ou a falta dela, é um desastre e tem agravado o cenário de desemprego e falta de expectativa da população brasileira.
“O aumento dos preços dos combustíveis e do gás de cozinha acima da inflação, causando uma paralisação no país, que o governo não consegue resolver porque não sabe nem com quem negociar, é um reflexo dessa política equivocada e da incompetência de Temer”, disse Vagner, se referindo à política de preços dos combustíveis adotada pela Petrobras e, também, as confusões aprontadas pelo governo que chegou a anunciar duas vezes o fim da paralisação dos caminhoneiros depois de negociar com grupos que a categoria diz que não os representa.
“A recessão está destruindo as contas públicas e as famílias brasileiras estão sentindo isso no orçamento.”
A condução da política econômica de Temer, criticada pelo presidente da CUT, fez com que as projeções para o Produto Interno Bruto (PIB) fosse revisadas para baixo novamente. Além da queda de quase 7% do PIB entre 2015 e 2016 e do crescimento pífio de 1% em 2017, o próprio governo reduziu de 2,97% para 2,5% a previsão de crescimento da economia brasileira em 2018.
Os mais recentes dados divulgados nesta terça-feira (29), na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), mostram que a taxa de desemprego no Brasil registrou 12,9% no trimestre encerrado em abril de 2018 e o número de empregados sem carteira de trabalho assinada atingiu 10,9 milhões de pessoas, o maior desde 2013.
São 13,4 milhões de desempregados no País, um aumento de mais de 723 mil pessoas (5,7%) se comparado com o trimestre anterior - de novembro de 2017 a janeiro de 2018 -, quando a desocupação foi estimada em 12,7 milhões de pessoas.
No total, o Brasil tem hoje 90,7 milhões de ocupados, uma queda de 1 milhão de trabalhadores e trabalhadoras nos últimos 3 meses – se comparado com o trimestre encerrado em janeiro de 2018.
Maior número de desempregados desde 2014
Na comparação com 2014, ano em que o país registrou a menor taxa de desemprego da história (média de 4,8%), a população ocupada diminuiu em 3,9 milhões de pessoas.
Adeus carteira assinada
Já o número de empregos com registro em carteira chegou a 32,7 milhões de pessoas, uma redução de 557 mil ou de 1,7% na comparação com o mesmo período do ano passado. Trata-se do menor número de carteira assinada para trimestres encerrados em abril de toda a série da pesquisa, iniciada em 2012, segundo o IBGE.
Trabalho informal segue crescendo
Enquanto isso, o número de trabalhadores informais, sem carteira assinada ou que trabalha por conta própria, cresce a cada pesquisa. São 10,9 milhões de pessoas sem carteira, uma alta de 6,3% (mais 647 mil pessoas) se comparado ao mesmo trimestre de 2017, e 23 milhões de trabalhadores por conta própria, o maior número para trimestres encerrados em abril. Na comparação com o mesmo período do ano anterior, houve alta de 3,4%, ou 747 mil pessoas a mais.
Para o presidente da CUT, Vagner Freitas, os dados do IBGE mostram que as taxas recordes de desemprego e geração de trabalho precário e informal se tornaram o cenário do mercado de trabalho brasileiro desde o golpe de 2016, como a Central previa.
Segundo ele, além do fim da CLT e da legalização de formas fraudulentas de contrato de trabalho, a condução da política econômica, ou a falta dela, é um desastre e tem agravado o cenário de desemprego e falta de expectativa da população brasileira.
“O aumento dos preços dos combustíveis e do gás de cozinha acima da inflação, causando uma paralisação no país, que o governo não consegue resolver porque não sabe nem com quem negociar, é um reflexo dessa política equivocada e da incompetência de Temer”, disse Vagner, se referindo à política de preços dos combustíveis adotada pela Petrobras e, também, as confusões aprontadas pelo governo que chegou a anunciar duas vezes o fim da paralisação dos caminhoneiros depois de negociar com grupos que a categoria diz que não os representa.
“A recessão está destruindo as contas públicas e as famílias brasileiras estão sentindo isso no orçamento.”
A condução da política econômica de Temer, criticada pelo presidente da CUT, fez com que as projeções para o Produto Interno Bruto (PIB) fosse revisadas para baixo novamente. Além da queda de quase 7% do PIB entre 2015 e 2016 e do crescimento pífio de 1% em 2017, o próprio governo reduziu de 2,97% para 2,5% a previsão de crescimento da economia brasileira em 2018.
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