De mal a pior: Governo inviabiliza linha de crédito destinada a pequenos empresários

(Ilustração: Freepik)
A ausência de repasse de recursos do governo federal ao Banco do Brasil levou à suspensão da contratação e liberação dos empréstimos vinculados ao Proger Urbano. Desde 23 de abril o BB não oferece mais essa linha de crédito destinada a pequenos empresários e que tinha sustentação nos recursos alocados do FAT (Fundo de Amparo ao trabalhador).
O Programa para Geração de Emprego e Renda Urbano é voltado para o financiamento de capital de giro e investimento para micros e pequenas empresas, cooperativas e associações de produção, dentre outros. Os recursos provenientes das operações de crédito proporcionavam a criação ou manutenção de emprego e renda, na área urbana, viabilizando o desenvolvimento sustentado de microempresas e empresas de pequeno porte.
Informações disponibilizadas na página do FAT, na internet, dão conta de que o Proger foi responsável pela geração e manutenção de mais de 79 mil empregos, diretos e indiretos, no Brasil, em 2017. “A maioria desses postos de trabalho está em empreendimentos nos setores de Comércio, Serviços e Construção. O número é resultado da assinatura de mais de 190 mil contratos em todo o país, contabilizando mais de R$ 4,1 bilhões aplicados em operações de crédito. Presente em mais de 86% dos municípios brasileiros, em 2017, o Proger atendeu empreendimentos de 4.798 cidades.” Os dados são do Portal do Ministério do Trabalho.
O comunicado da suspensão dos recursos foi encaminhado exclusivamente à rede de agências do BB, cuja atuação fundamenta a base dessa pirâmide.
“Mais uma vez, inúmeros brasileiros que atuam como micro e pequenos empresários são desfavorecidos através da inviabilização desta linha de crédito para que o governo pudesse investir e saciar os interesses de grandes industriais. Isso demonstra para quem realmente o governo está disposto a governar e a sua completa falta de preocupação com o desenvolvimento de grande parte da população brasileira, critica o diretor do Sindicato dos Bancários de Catanduva e Região, Júlio Mathias.
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