Caixa Econômica Federal tem de pagar 100% sobre as horas trabalhadas aos sábados

Em audiência de mediação na Procuradoria Regional do Trabalho da 10ª Região, em Brasília, representantes dos empregados da Caixa questionaram o banco público sobre o pagamento de horas-extras para bancários convocados para trabalhar aos sábados, em decorrência da liberação dos saques de contas inativas do FGTS.
“Recebemos denúncias de que as horas-extras do trabalho aos sábados estavam sendo pagas com adicional de 50%, quando o correto é 100%”, relata o coordenador da Comissão Executiva dos Empregados da Caixa (CEE/Caixa), Dionísio Reis.
Em resposta à cobrança da Contraf-CUT, Fenae, Apcef-SP e sindicatos, os representantes da Caixa afirmaram que todas as horas trabalhadas aos sábados serão pagas, sem compensação, com adicional de 100%. Além disso, atendendo reivindicação dos representantes dos empregados, o banco público irá apresentar, com antecedência de cinco dias, a listagem de agências que abrirão aos sábados, assim como a relação de bancários convocados. O objetivo é permitir que as entidades representativas possam fiscalizar adequadamente este trabalho.
O adicional de 100% sobre a hora-extra trabalhada aos finais de semana está assegurado na cláusula 9 do acordo aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) que classifica sábados, domingos e feriados como repouso semanal remunerado.
VR e VT – Outra denúncia levantada pelos empregados refere-se ao não pagamento dos vales refeição e transporte para bancários convocados para trabalhar aos sábados. Em resposta, os representantes do banco afirmaram que vão levar a questão do pagamento do vale-refeição à diretoria, para que seja concedido. Sobre o vale-transporte, a Caixa afirmou que vai apurar se o mesmo está sendo fornecido aos empregados.
O coordenador da CEE/Caixa enfatiza que já foi formalizada na audiência de mediação a necessidade de pagar a hora-extra trabalhada ao sábado acrescida de 100% da hora normal.
Para o diretor do Sindicato dos Bancários de Catanduva e Região Antonio Júlio Gonçalves Neto, o Tony, a pressão imposta pelos representantes dos empregados contra as arbitrariedades da Caixa tem se mostrado eficaz e cada vez mais necessária. "Já obtivemos os primeiros resultados decorrente da ação impetrada em 16 de fevereiro contra a truculência do banco na convocação dos bancários para trabalhar aos sábados. Vamos continuar insistindo para que a Caixa faça valer o que é de direito do trabalhador, como o correto pagamento dos vales refeição e transporte”, conclui o dirigente.
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