Para retomar o desenvolvimento, Brasil precisa de crescimento e de políticas públicas
No Relatório do Desenvolvimento Humano (RDH), lançado mundialmente na terça-feira (21), pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), o Brasil permaneceu estagnado, na 79ª posição, na comparação com o ano anterior. Segundo a própria Organização das Nações Unidas (ONU), a queda no rendimento bruto nacional em 2015 fez com que o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) no Brasil estagnasse, registrando 0,754 ponto.
De acordo com o Pnud, mais de 29 milhões de pessoas saíram da pobreza entre 2003 e 2013. No entanto, o nível de pobreza voltou a crescer entre 2014 e 2015, com o ingresso de cerca de 4 milhões de pessoas nessa condição. No mesmo período, a taxa de desemprego também voltou a subir, atingindo mais de 12 milhões de pessoas. E a situação é mais grave entre jovens e mulheres.
Para o diretor técnico do Dieese, Clemente Ganz Lúcio, o estado estacionário de desenvolvimento do país se dá pela crise econômica, que afeta o Brasil desde 2015, e da crise fiscal decorrente, que compromete a capacidade de investimento do Estado.
"O Brasil vinha obtendo melhorias na sua colocação, fruto do crescimento econômico que se observava, e também fruto das políticas sociais que permitiram transferência de renda para os mais pobres, enfrentando o problema da miséria. Acesso à água, energia, saneamento, educação, todo um conjunto de políticas que também procurava dar aos recursos públicos a eficácia de promover mudanças na situação de vida, especialmente dos mais pobres", afirma Clemente em entrevista à Rádio Brasil Atual na quarta-feira (22).
O analista afirma que a recuperação depende da retomada do crescimento econômico e do fortalecimento de políticas públicas que incidam sobre as diferentes situações que acarretam aumento da desigualdade.
"É um desafio enorme. Nos distanciamos muito dessa realidade e o país precisará percorrer um caminho que não é simples, nem rápido, para retomar essa possibilidade de continuar reduzindo as desigualdades e melhorar a performance nesse indicador", conclui.
MAIS NOTÍCIAS
- 7 de setembro: Sindicato vai às ruas em defesa da soberania nacional
- Participantes da SantanderPrevi podem alterar Perfil de Investimentos até 16 de setembro
- Comitê de Credenciamento e Descredenciamento do Saúde Caixa deve se reunir nesta semana. Envie sua demanda!
- Fundação Sudameris: mais uma vez Santander ataca aposentados
- Pesquisa da Fenae reforça demandas por melhorias do Saúde Caixa e defesa do reajuste zero
- PLR: Mercantil pagará primeira parcela no dia 25 de setembro
- Reajuste Zero: personalize sua foto nas redes sociais e participe da campanha
- Novo calendário do tira-dúvidas sobre certificações bancárias já está disponível!
- PLR é fruto de negociação coletiva
- Pirâmide social do SuperCaixa: resultados de agosto da Vivar deixariam base de fora, mas garantiriam bônus ao topo
- Em defesa do Saúde Caixa: Sindicato intensifica mobilizações nas agências
- Bancários de Catanduva e região participarão dos atos em defesa da soberania no 7 de setembro
- Dia 10 tem novo plantão: tire suas dúvidas previdenciárias com o Jurídico do Sindicato!
- Sindicato e Contraf-CUT solicitam antecipação da PLR da Caixa
- Bora bater aquele bolão no Clube dos Bancários!