Bradesco lidera ranking de queixas ao Banco Central pelo segundo bimestre consecutivo
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Pelo segundo bimestre consecutivo, o Bradesco aparece no topo do ranking de reclamações ao Banco Central. Nos meses de janeiro e fevereiro o banco registrou 1.598 queixas consideradas procedentes e índice 17,28.
As queixas de clientes e usuários contra o Bradesco estão relacionadas com oferta ou prestação de informação a respeito de produtos e serviços de forma inadequada (201); irregularidades relativas à integridade, confiabilidade, segurança, sigilo ou legitimidade das operações e serviços (173); e débito em conta de depósito não autorizado pelo cliente (169).
O dirigente do Sindicato dos Bancários de Catanduva e Região e funcionário do Bradesco, Júlio Trigo, defende que a posição do banco no ranking de reclamações do BC é consequência da má gestão, que sobrecarrega bancários e precariza o atendimento com a diminuição de postos de trabalho.
“O banco deve cumprir com sua responsabilidade social, que é a de contratar e não demitir. O Bradesco lucrou mais de R$ 17 bilhões. O valor não serve como justificativa para tantas demissões. Exigimos que o banco faça as contratações necessárias, que beneficiem o cliente com um melhor atendimento e para que os bancários não sofram com a sobrecarga de trabalho", defende.
Bancos públicos – Completam o incômodo pódio de reclamações o Banco do Brasil (1.024 reclamações procedentes e índice 17,25) e a Caixa (1.286 reclamações procedentes e índice 15,35). Os dois bancos públicos passam por um processo de desmonte pelo governo federal, com corte de milhares de postos de trabalho, através de planos de demissão incentivada, e redução no número de agências.
Em quarto lugar do ranking aparece o Santander (514 reclamações procedentes e índice 13,75) e em quinto o Itaú (790 reclamações procedentes e índice 11,54).
Ranking do BC – O ranking do Banco Central é elaborado com base em um índice que considera o número de reclamações procedentes dividido pelo número de clientes, multiplicado por um milhão.
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