08/02/2017
Bancários realizam ato na Torre do Santander em defesa do Banesprev e do emprego

A Contraf-CUT, associações de banespianos, sindicatos e federações chamam os bancários para ato na Torre do Santander, em São Paulo, nesta quarta-feira (8), a partir das 11 horas. A atividade é deliberação da Assembleia Geral Extraordinária convocada pelo Fundo de Pensão que tratou de reforma estatutária do Banesprev, ocorrida no dia 28 de janeiro, em São Paulo. Na oportunidade, os mais de 1600 banespianos presentes disseram NÃO em alto e bom som à proposta do Santander, que entre outros pontos pretende extinguir a assembleia dos participantes e a sétima vaga do Conselho Deliberativo, de Diretor Representante dos Empregados (Direp).
“Qualquer supressão de atribuições da Assembleia de Participantes, aliada à extinção da sétima vaga no Conselho Deliberativo, poderá ter um efeito devastador no fundo, permitindo alterações drásticas nos regulamentos e inclusive levar à sua dissolução. E isso não vamos deixar que aconteça”, explica Mario Raia, secretário de Relações Internacionais da Contraf-CUT e representante da Confederação na Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander.
Fim das demissões
Entre as reivindicações do ato também está o fim das demissões no Santander. O Brasil é o país onde o grupo espanhol mais lucrou em 2016, mas o banco retribui os funcionários com cortes de empregos.
Em 2016, o banco lucrou R$ 7,3 bilhões, com crescimento de 10,8% em relação a 2015. O resultado coloca as operações brasileiras na liderança global do grupo espanhol, com 21% de participação no lucro mundial do banco. Apesar disso, o banco encerrou o ano de 2016 com 47.254 empregados, uma redução de 2.770 postos de trabalho em relação a 2015. Foram fechadas 8 agências nesse período, enquanto o número de clientes cresceu em 1,9 milhão.
O Ato no Torre do Santander ainda chama a atenção para a troca do plano de saúde de boa parte dos funcionários, efetuada pelo banco, sem informação prévia aos sindicatos, nem consulta aos trabalhadores. Os funcionários também protestam contra o programa de aplicação de notas do banco, em relação ao trabalho desempenhado, que tem prejudicado a ascensão dentro do Santander e aumentado a pressão no ambiente de trabalho.

“Qualquer supressão de atribuições da Assembleia de Participantes, aliada à extinção da sétima vaga no Conselho Deliberativo, poderá ter um efeito devastador no fundo, permitindo alterações drásticas nos regulamentos e inclusive levar à sua dissolução. E isso não vamos deixar que aconteça”, explica Mario Raia, secretário de Relações Internacionais da Contraf-CUT e representante da Confederação na Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander.
Fim das demissões
Entre as reivindicações do ato também está o fim das demissões no Santander. O Brasil é o país onde o grupo espanhol mais lucrou em 2016, mas o banco retribui os funcionários com cortes de empregos.
Em 2016, o banco lucrou R$ 7,3 bilhões, com crescimento de 10,8% em relação a 2015. O resultado coloca as operações brasileiras na liderança global do grupo espanhol, com 21% de participação no lucro mundial do banco. Apesar disso, o banco encerrou o ano de 2016 com 47.254 empregados, uma redução de 2.770 postos de trabalho em relação a 2015. Foram fechadas 8 agências nesse período, enquanto o número de clientes cresceu em 1,9 milhão.
O Ato no Torre do Santander ainda chama a atenção para a troca do plano de saúde de boa parte dos funcionários, efetuada pelo banco, sem informação prévia aos sindicatos, nem consulta aos trabalhadores. Os funcionários também protestam contra o programa de aplicação de notas do banco, em relação ao trabalho desempenhado, que tem prejudicado a ascensão dentro do Santander e aumentado a pressão no ambiente de trabalho.


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