26/08/2016
Falta de pessoal na Caixa é tema de fórum que debate conições de trabalho
A falta de pessoal em algumas agências da Caixa foi abordada durante reunião do Fórum Regional de Condições de Trabalho, que reúne representantes de diversos setores do banco e dos trabalhadores. “Por um equívoco de interpretação da Gipes [Gerência de Pessoas], que coordena o Fórum, a Caixa não se preparou para responder às questões de estrutura de pessoal levadas pelos dirigentes sindicais na reunião anterior. Mesmo assim, nós insistimos no tema e entregamos aos representantes das SR [superintendências regionais] as demandas por mais empregados em determinadas agências”, relata o diretor do Sindicato Francisco Pugliesi, o Chico.
O dirigente lembra que a falta de pessoal e a consequente sobrecarga de trabalho são condição geral na Caixa, mas na reunião regional foram destacadas algumas unidades de São Paulo, Osasco e região (base do Sindicato) em que os empregados estão mais do que cansados: as agências Picanço, da área da SR Santana; a Celso Garcia, da SR Sé; a Mirandópolis, da SR Ipiranga; e a Conselheiro Carrão, da SR Penha.
Chico destaca que, em mesa nacional permanente de negociação, a Caixa afirmou que não há previsão de contratações, nem para repor as vagas abertas pelo PAA (Plano de Apoio à Aposentadoria), que só até julho deste ano já responde por 601 saídas. Em 12 meses (junho de 2015 a junho de 2016) a Caixa eliminou 2.235 postos de trabalho. “A direção do banco disse que lidaria com a falta de pessoal em cada local fazendo realocações baseadas em estudo de redimensionamento das agências. O movimento sindical vê com preocupação essa medida porque sabemos que o cobertor é curto, e se cobre a cabeça descobre o pé. De qualquer forma, vamos cobrar que resolvam o problema de algumas unidades onde a carga de trabalho está insustentável e o atendimento ao público está precário”, explica.
Ele informa que, pelas regras do Fórum, o banco tem até 30 dias para apresentar solução para os problemas apresentados pelos bancários.
Transferência
Na reunião também foi apresentado o pedido de transferência de uma colega por motivos de saúde. A SR Penha, responsável pela unidade onde trabalha a bancária, se prontificou a atender à solicitação da trabalhadora assim que ela voltar de licença médica. “O representante da SR Penha também explicou que não esteve presente à ultima reunião porque não foi convidado pela Gipes, mas disse que está à disposição para debater questões que levem à melhoria das condições de trabalho e de atendimento à população”, conta o dirigente.
Rankings
Na reunião do Fórum em 21 de julho os trabalhadores apresentaram denúncia de ranking de performance de bancários subordinados à SR Santana. Rankings são proibidos pela Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria. “Na ocasião, o representante da SR disse que todos os gestores das unidades subordinadas seriam reorientados quanto à prática. Nas primeiras semanas após a reunião, os rankings de fato cessaram, mas voltaram há alguns dias. Expor os trabalhadores por sua produtividade, ainda que se declare que a intenção é positiva, é um constrangimento. É uma prática, por exemplo, que vemos ser adotada por empresas como McDonald’s, que já sofreram inquérito por trabalho análogo à escravidão”, critica o dirigente sindical Danilo Perez.
A denúncia foi reapresentada e o representante da SR Santana se comprometeu a rever novamente essa política. “Se não for revista, a resposta dos empregados será com ação sindical”, avisa Danilo.
Estrutura
O representante da Gilog (Gerência de Logística) anunciou a solução de dois problemas apresentados na última reunião: foi consertado o ar-condicionado e a infiltração no prédio onde funcionam a agência Curuçá e a Giret Penha; e foi solucionado o transbordamento do esgoto na agência Vila Nova Cachoeirinha, na zona norte. A Gilog também informou que na próxima semana estará resolvida a infiltração na agência Barra Funda; e que o condomínio do prédio onde está localizada a agência República tem prazo de 20 dias para resolver o problema de falta de carga elétrica para o funcionamento do elevador.
“O fórum nasceu de uma proposta construída pelo banco e pelos empregados, com o objetivo de resolver problemas que afetam as condições de trabalho no banco. É importante que os bancários comuniquem os problemas ao Sindicato, para que os dirigentes possam levar às reuniões mensais”, diz Francisco Pugliesi.
Fórum
Os fóruns regionais foram conquistados pelos empregados em 2013. Em 2014, foram implantados em algumas regiões em caráter piloto, e efetivamente implantados em todo o país em 2016. Ele é coordenado pela Gipes-SP, por parte do banco, e pela Fetec-SP, representando os empregados.
Segundo seu regulamento, os representantes da Caixa previstos são o gestor da Gipes (coordenação), representantes da Gilog (Gerência de Logística), Giseg (Gerência de Segurança), Giret (Retaguarda) e das superintendências regionais conforme a área da reclamação, além do advogado da Caixa e representante da Sesmt (Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho). Pelos trabalhadores, além da Fetec, estão representados dirigentes de todos os sindicatos da região abarcada pelo fórum.
O Fórum discute as seguintes questões: estrutura física e de pessoas; conflitos no ambiente de trabalho; jornada de trabalho; e acompanhamentos de resultados.
O dirigente lembra que a falta de pessoal e a consequente sobrecarga de trabalho são condição geral na Caixa, mas na reunião regional foram destacadas algumas unidades de São Paulo, Osasco e região (base do Sindicato) em que os empregados estão mais do que cansados: as agências Picanço, da área da SR Santana; a Celso Garcia, da SR Sé; a Mirandópolis, da SR Ipiranga; e a Conselheiro Carrão, da SR Penha.
Chico destaca que, em mesa nacional permanente de negociação, a Caixa afirmou que não há previsão de contratações, nem para repor as vagas abertas pelo PAA (Plano de Apoio à Aposentadoria), que só até julho deste ano já responde por 601 saídas. Em 12 meses (junho de 2015 a junho de 2016) a Caixa eliminou 2.235 postos de trabalho. “A direção do banco disse que lidaria com a falta de pessoal em cada local fazendo realocações baseadas em estudo de redimensionamento das agências. O movimento sindical vê com preocupação essa medida porque sabemos que o cobertor é curto, e se cobre a cabeça descobre o pé. De qualquer forma, vamos cobrar que resolvam o problema de algumas unidades onde a carga de trabalho está insustentável e o atendimento ao público está precário”, explica.
Ele informa que, pelas regras do Fórum, o banco tem até 30 dias para apresentar solução para os problemas apresentados pelos bancários.
Transferência
Na reunião também foi apresentado o pedido de transferência de uma colega por motivos de saúde. A SR Penha, responsável pela unidade onde trabalha a bancária, se prontificou a atender à solicitação da trabalhadora assim que ela voltar de licença médica. “O representante da SR Penha também explicou que não esteve presente à ultima reunião porque não foi convidado pela Gipes, mas disse que está à disposição para debater questões que levem à melhoria das condições de trabalho e de atendimento à população”, conta o dirigente.
Rankings
Na reunião do Fórum em 21 de julho os trabalhadores apresentaram denúncia de ranking de performance de bancários subordinados à SR Santana. Rankings são proibidos pela Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria. “Na ocasião, o representante da SR disse que todos os gestores das unidades subordinadas seriam reorientados quanto à prática. Nas primeiras semanas após a reunião, os rankings de fato cessaram, mas voltaram há alguns dias. Expor os trabalhadores por sua produtividade, ainda que se declare que a intenção é positiva, é um constrangimento. É uma prática, por exemplo, que vemos ser adotada por empresas como McDonald’s, que já sofreram inquérito por trabalho análogo à escravidão”, critica o dirigente sindical Danilo Perez.
A denúncia foi reapresentada e o representante da SR Santana se comprometeu a rever novamente essa política. “Se não for revista, a resposta dos empregados será com ação sindical”, avisa Danilo.
Estrutura
O representante da Gilog (Gerência de Logística) anunciou a solução de dois problemas apresentados na última reunião: foi consertado o ar-condicionado e a infiltração no prédio onde funcionam a agência Curuçá e a Giret Penha; e foi solucionado o transbordamento do esgoto na agência Vila Nova Cachoeirinha, na zona norte. A Gilog também informou que na próxima semana estará resolvida a infiltração na agência Barra Funda; e que o condomínio do prédio onde está localizada a agência República tem prazo de 20 dias para resolver o problema de falta de carga elétrica para o funcionamento do elevador.
“O fórum nasceu de uma proposta construída pelo banco e pelos empregados, com o objetivo de resolver problemas que afetam as condições de trabalho no banco. É importante que os bancários comuniquem os problemas ao Sindicato, para que os dirigentes possam levar às reuniões mensais”, diz Francisco Pugliesi.
Fórum
Os fóruns regionais foram conquistados pelos empregados em 2013. Em 2014, foram implantados em algumas regiões em caráter piloto, e efetivamente implantados em todo o país em 2016. Ele é coordenado pela Gipes-SP, por parte do banco, e pela Fetec-SP, representando os empregados.
Segundo seu regulamento, os representantes da Caixa previstos são o gestor da Gipes (coordenação), representantes da Gilog (Gerência de Logística), Giseg (Gerência de Segurança), Giret (Retaguarda) e das superintendências regionais conforme a área da reclamação, além do advogado da Caixa e representante da Sesmt (Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho). Pelos trabalhadores, além da Fetec, estão representados dirigentes de todos os sindicatos da região abarcada pelo fórum.
O Fórum discute as seguintes questões: estrutura física e de pessoas; conflitos no ambiente de trabalho; jornada de trabalho; e acompanhamentos de resultados.
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