08/07/2016
Depois de TBs, caixas e tesoureiros, avaliadores de penhor viram alvo

Depois de causar transtorno à vida de técnicos bancários, caixas e tesoureiros, ao impor acúmulo e desvio de função a esses profissionais, a direção da Caixa Federal ataca agora os avaliadores de penhor.
Em comunicado interno, de terça-feira 5, o banco anunciou que já a partir de julho não pagará mais o adicional por insalubridade aos avaliadores de penhor, correspondendo a 40% do salário mínimo (R$ 352). A decisão, segundo a Caixa, é amparada em laudos técnicos de empresas especializadas que consideram que os ambientes nas unidades que dispõem desse serviço não apresentam risco a esses trabalhadores.
“Para executar a tarefa e averiguar se um bem penhorado é de ouro ou outro metal, temos de manipular produtos químicos. Em nosso entendimento isso caracteriza, sim, ambiente insalubre”, afirma a dirigente sindical Cláudia Tome, do Sindicato dos Bancários de São Paulo, que exerceu o cargo de avaliadora de penhor no banco público.
Recentemente, atendendo reivindicação do movimento sindical, a Caixa instalou exautores nas bancadas, mas a eficiência dos equipamentos está sendo questionada pelos avaliadores de penhor.
Reação
Dirigentes sindicais reuniriam-se com avaliadores de penhor na quarta-feira (6), para organizar a mobilização dos trabalhadores. A Comissão Executiva dos Empregados (CEE) levou o caso à Fundacentro, vinculada ao Ministério do Trabalho e Previdência Social, que tem ampla experiência na área de segurança, higiene e saúde no trabalho. Além disso, contratou perícia técnica e acionou a assessoria jurídica para averiguar quais medidas podem ser tomadas.
“Identificamos numa análise inicial que os laudos da Caixa não fazem, por exemplo, referência ao espectrômetro, um serviço automatizado que identifica, por fluorescência de Raio X, as ligas metálicas das joias”, diz o representante dos empregados no Grupo de Trabalho de Saúde, Plínio Pavão.
“Faremos uma avaliação muito criteriosa no sentido de verificar os riscos enfrentados por esses colegas”, reforça Dionísio Reis, integrante da CEE.
Em comunicado interno, de terça-feira 5, o banco anunciou que já a partir de julho não pagará mais o adicional por insalubridade aos avaliadores de penhor, correspondendo a 40% do salário mínimo (R$ 352). A decisão, segundo a Caixa, é amparada em laudos técnicos de empresas especializadas que consideram que os ambientes nas unidades que dispõem desse serviço não apresentam risco a esses trabalhadores.
“Para executar a tarefa e averiguar se um bem penhorado é de ouro ou outro metal, temos de manipular produtos químicos. Em nosso entendimento isso caracteriza, sim, ambiente insalubre”, afirma a dirigente sindical Cláudia Tome, do Sindicato dos Bancários de São Paulo, que exerceu o cargo de avaliadora de penhor no banco público.
Recentemente, atendendo reivindicação do movimento sindical, a Caixa instalou exautores nas bancadas, mas a eficiência dos equipamentos está sendo questionada pelos avaliadores de penhor.
Reação
Dirigentes sindicais reuniriam-se com avaliadores de penhor na quarta-feira (6), para organizar a mobilização dos trabalhadores. A Comissão Executiva dos Empregados (CEE) levou o caso à Fundacentro, vinculada ao Ministério do Trabalho e Previdência Social, que tem ampla experiência na área de segurança, higiene e saúde no trabalho. Além disso, contratou perícia técnica e acionou a assessoria jurídica para averiguar quais medidas podem ser tomadas.
“Identificamos numa análise inicial que os laudos da Caixa não fazem, por exemplo, referência ao espectrômetro, um serviço automatizado que identifica, por fluorescência de Raio X, as ligas metálicas das joias”, diz o representante dos empregados no Grupo de Trabalho de Saúde, Plínio Pavão.
“Faremos uma avaliação muito criteriosa no sentido de verificar os riscos enfrentados por esses colegas”, reforça Dionísio Reis, integrante da CEE.
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