25/05/2016
Bancários do Bradesco aprovam pauta de reivindicações e elegem 20 delegados
Os bancários do Bradesco aprovaram por unanimidade as propostas específica e geral de reivindicações; também ratificaram a eleição de 20 delegados que defenderão os pontos dos documentos no encontro nacional dos funcionários, nos dias 7 e 8 de junho. A pauta definitiva com as demandas será entregue ao banco após as deliberações do encontro nacional.
Antes da assembleia, realizada segunda-feira 23, no Sindicato dos Bancários de São Paulo, os funcionários destacaram algumas reivindicações. A garantia do emprego foi bastante ressaltada pelos trabalhadores devido à compra do HSBC e o recente aumento de demissões verificados nas últimas semanas.
“Nós fizemos a mesma negociação com o Bradesco e com o HSBC para garantir os empregos, mas o Bradesco não está cumprindo, está realmente demitindo para receber o pessoal do HSBC”, afirmou Juvandia Moreira, presidenta do Sindicato e bancária do Bradesco. “Nós vamos ter reunião com o banco para cobrar uma resposta e vamos continuar com as paralisações até que as demissões sejam interrompidas.”
“Uma das prioridades para mim é o reajuste salarial e auxílio educação, tanto para graduação quanto para pós”, contou uma bancária presente assembleia. “Tem gente que tem filho e não consegue pagar uma faculdade e o Bradesco é o único dos grandes bancos que não paga esse benefício”, acrescentou.
Questões relativas à segurança, sugeridas por muitos bancários, não foram incluídas porque são tratadas em mesas específicas de negociação com a Fenaban.
Nenhum direito a menos
Além das reivindicações particulares do Bradesco, foi aprovada também uma pauta geral de resistência a investidas contra os direitos dos trabalhadores intentadas pelo “governo” interino de Michel Temer.
Na Previdência, a intenção é aumentar a idade para se aposentar, prejudicando os que entraram no mercado de trabalho mais cedo, geralmente os mais pobres. Além disso, pretende-se a desindexação do valor das aposentadorias aos reajustes do salário mínimo. Ou seja, as pensões terão aumentos menores.
A terceirização de todas as atividades de uma empresa já foi aprovada na Câmara e é defendida por membros do atual “governo”, como os ministros do Trabalho, Ronaldo Nogueira e da Fazenda, Ilan Goldjfan – este, ex-economista chefe do Itaú.
Antes da assembleia, realizada segunda-feira 23, no Sindicato dos Bancários de São Paulo, os funcionários destacaram algumas reivindicações. A garantia do emprego foi bastante ressaltada pelos trabalhadores devido à compra do HSBC e o recente aumento de demissões verificados nas últimas semanas.
“Nós fizemos a mesma negociação com o Bradesco e com o HSBC para garantir os empregos, mas o Bradesco não está cumprindo, está realmente demitindo para receber o pessoal do HSBC”, afirmou Juvandia Moreira, presidenta do Sindicato e bancária do Bradesco. “Nós vamos ter reunião com o banco para cobrar uma resposta e vamos continuar com as paralisações até que as demissões sejam interrompidas.”
“Uma das prioridades para mim é o reajuste salarial e auxílio educação, tanto para graduação quanto para pós”, contou uma bancária presente assembleia. “Tem gente que tem filho e não consegue pagar uma faculdade e o Bradesco é o único dos grandes bancos que não paga esse benefício”, acrescentou.
Questões relativas à segurança, sugeridas por muitos bancários, não foram incluídas porque são tratadas em mesas específicas de negociação com a Fenaban.
Nenhum direito a menos
Além das reivindicações particulares do Bradesco, foi aprovada também uma pauta geral de resistência a investidas contra os direitos dos trabalhadores intentadas pelo “governo” interino de Michel Temer.
Na Previdência, a intenção é aumentar a idade para se aposentar, prejudicando os que entraram no mercado de trabalho mais cedo, geralmente os mais pobres. Além disso, pretende-se a desindexação do valor das aposentadorias aos reajustes do salário mínimo. Ou seja, as pensões terão aumentos menores.
A terceirização de todas as atividades de uma empresa já foi aprovada na Câmara e é defendida por membros do atual “governo”, como os ministros do Trabalho, Ronaldo Nogueira e da Fazenda, Ilan Goldjfan – este, ex-economista chefe do Itaú.
O chamado “negociado sobre o legislado” é outra grave ameaça que paira sobre os trabalhadores. Descrito no programa de governo do presidente interino Michel Temer, pretende que as negociações coletivas prevaleçam sobre a legislação trabalhista. Atualmente, isso corre somente quando os termos do acordo coletivo são mais vantajosos do que a lei.
“Temos que pressionar muito os parlamentares, estar muito atentos”, alertou Juvandia. “Nós precisamos lutar contra todas essas ameaças que estão vindo. Estamos nos organizando com as outras categorias para fazer a resistência. Não vamos permitir nenhum tipo de investida contra os direitos dos trabalhadores”, finalizou a dirigente.
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