13/04/2016

SR Rio Preto diz não à reestruturação da Caixa





Manifestações em todo o Estado marcaram o Dia Nacional de Luta contra a reestruturação da Caixa, na terça-feira, 12 de abril. Em São José do Rio Preto, praticamente todos os trabalhadores da Giret, Gegov e Gihab participaram do manifesto. A ação foi liderada pela Apcef/SP e o Sindicato dos Bancários de Catanduva e Região.
 
De acordo com o dirigente Antonio Júlio Gonçalves Neto, o Tony, diretor do Sindicato de Catanduva e empregado da Caixa, os trabalhadores demonstraram sua insatisfação com o processo de reestruturação.

“A Caixa age em benefício próprio e em detrimento dos empregados, implantando um processo de reestruturação de forma unilateral. Não vamos nos calar e assistir a tudo sem defender os trabalhadores”, declarou durante o ato. “Cobramos da Caixa uma postura mais transparente, não só com relação à reestruturação, mas também no que envolve todas as maldades do banco.”
 
Pelo Sindicato, estiveram presentes os dirigentes Antonio Júlio Gonçalves Neto, o Tony, Júlio Cézar Eleutério Mathias, o Julião, e Sérgio Luis de Castro Ribeiro, o Ximbica. Já a Apcef/SP foi representada por Toninho e Olavo.
 
O fechamento da Giret, Gegov e Gihab, setores localizados na Superintendência Regional da Caixa, em São José do Rio Preto, durou até as 14 horas. Na capital, empregados de diversas Girets também permaneceram de braços cruzados.

“A Caixa está impondo medidas em diversas áreas-meio que afetam a vida de centenas de trabalhadores, sem qualquer chance de diálogo”, reforça o diretor-presidente da Apcef/SP, Kardec de Jesus Bezerra.

O modelo de reestruturação adotado pela Caixa começou a ser elaborado em novembro de 2015. Apesar dos impactos na vida dos empregados, está sendo executado de forma unilateral, arbitrária e pouco transparente.

Sem resposta
 
A Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa) e a Fenae enviaram ofício à presidente do banco, Miriam Belchior, reivindicando a suspensão imediata da reestruturação em todo o país. Não houve resposta.
 
Pacote de Maldades
 
A postura da Caixa é um absurdo. Os bancários estão sobrecarregados e o banco não faz contratações. A sobrecarga adoece os bancários e prejudica os clientes, que enfrentam longas filas. A reestruturação nas Girets (Gerências de Retaguarda) desagrada, bem como a cobrança pela Caixa Saúde baseada no superávit e a suspensão dos Processos de Seleção Interna por Competência (PSICs).
 
>> Veja a carta aberta e o cartaz preparados pela APCEF/SP para a manifestação.
Fonte: Seeb Catanduva, com Apcef/SP

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