15/01/2016

Boato de reestruturação gera assédio e insegurança na Caixa

“Logo, logo você terá de se reportar a mim e aí vai ver o que é trabalho de verdade. Vai acabar essa moleza.” Comentários ameaçadores como esse, direcionados a empregados do setor de retaguarda das agências, infelizmente estão cada vez mais comum na Caixa Federal desde que surgiram boatos de que as Girets (Gerências de Retaguarda) serão reestruturadas.

Esse assédio moral começou desde que o banco público iniciou projeto-piloto, em Brasília, por meio do qual o bancário do setor de retaguarda e suporte das unidades deixou de ser subordinado à Giret e passou a integrar a hierarquia das agências, respondendo a demandas de gestores.

A Comissão Executiva dos Empregados (CEE) enviou documento à direção do banco em meados de dezembro solicitando esclarecimentos, mas a resposta da instituição foi dúbia: “Não há informação oficial, por parte da empresa, no sentido de promover a mencionada reestruturação”.

A falta de informação, de transparência, abre brecha para perseguições e assédio moral, deixando bancários do setor inseguros sobre o futuro. Os trabalhadores devem encaminhar as denúncias por meio do Instrumento de Combate ao Assédio Moral disponibilizado no site (CLIQUE AQUI) . O sigilo do denunciante é garantido.

A CEE voltará a cobrar explicações da Caixa Federal na primeira negociação deste ano, marcada para 28 de janeiro.
Fonte: Seeb SP, com edição de Seeb Catanduva

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