23/12/2015
Sindicato exige que Caixa reveja decisão sobre intervalo de 15 minutos para mulheres
O Sindicato dos Bancários de Catanduva e Região encaminhou ofício ao gerente nacional de Relações do Trabalho e Provimento da Caixa Econômica Federal, João Acacio Pereira, na terça-feira (22), manifestando-se contrário à decisão da empresa pública de exigir que as bancárias de sua base territorial cumpram o intervalo de 15 minutos do artigo 384 da CLT.
A determinação da Caixa toma como base o fato de que o Sindicato move ação coletiva postulando o pagamento do intervalo, mas não leva em conta que a entidade sindical pleiteia exclusivamente o pagamento dos intervalos dos últimos 5 anos, não abordando o futuro.
“A ação coletiva de nº 0011926-27.2015.5.15.0028 em trâmite na 1ª Vara do Trabalho de Catanduva pleiteia, única e exclusivamente, o pagamento dos intervalos do período imprescrito. Não há pedido nos autos de obrigar o cumprimento do intervalo”, frisa o ofício.
O documento assinado pelo presidente Paulo Franco relembra que a ação foi proposta em 24 de agosto de 2015, quase três meses antes da assinatura do Acordo Coletivo 2015/16, o qual se deu em 3 de novembro com a decisão sobre a suspensão do intervalo em sua Cláusula 6ª.
“Sendo assim, não há qualquer violação ao que foi pactuado entre a Caixa e o Sindicato, uma vez que, no momento da distribuição da ação coletiva, não havia acordo sobre como seria tratado o intervalo da mulher nesse estabelecimento bancário”, afirma Paulo Franco.
Renegociação
No ofício encaminhado à Caixa, o Sindicato solicita uma renegociação a fim de discutir a suspensão da determinação de que as funcionárias cumpram o intervalo do artigo 384 da CLT e que a empresa volte a aplicar a Cláusula 6ª do Acordo Coletivo vigente, “uma vez que não houve qualquer infração por esta entidade sindical do que foi negociado e pactuado”.
Caso a solicitação amigável não seja atendida, o Sindicato levará o caso à Justiça.
Descaso
Para o dirigente sindical e empregado da Caixa, Antônio Júlio Gonçalves Neto, a postura adotada pela Caixa deixa transparecer, uma vez mais, o descaso da empresa pública para com seus empregados. “A Caixa comprova que não se importa com as pessoas. Não faz contratações, explora e assedia o trabalhador, e até deixa faltar itens básicos nas agências.”
> Leia a íntegra do ofício encaminhado à Caixa: CLIQUE AQUI.
A determinação da Caixa toma como base o fato de que o Sindicato move ação coletiva postulando o pagamento do intervalo, mas não leva em conta que a entidade sindical pleiteia exclusivamente o pagamento dos intervalos dos últimos 5 anos, não abordando o futuro.
“A ação coletiva de nº 0011926-27.2015.5.15.0028 em trâmite na 1ª Vara do Trabalho de Catanduva pleiteia, única e exclusivamente, o pagamento dos intervalos do período imprescrito. Não há pedido nos autos de obrigar o cumprimento do intervalo”, frisa o ofício.
O documento assinado pelo presidente Paulo Franco relembra que a ação foi proposta em 24 de agosto de 2015, quase três meses antes da assinatura do Acordo Coletivo 2015/16, o qual se deu em 3 de novembro com a decisão sobre a suspensão do intervalo em sua Cláusula 6ª.
“Sendo assim, não há qualquer violação ao que foi pactuado entre a Caixa e o Sindicato, uma vez que, no momento da distribuição da ação coletiva, não havia acordo sobre como seria tratado o intervalo da mulher nesse estabelecimento bancário”, afirma Paulo Franco.
Renegociação
No ofício encaminhado à Caixa, o Sindicato solicita uma renegociação a fim de discutir a suspensão da determinação de que as funcionárias cumpram o intervalo do artigo 384 da CLT e que a empresa volte a aplicar a Cláusula 6ª do Acordo Coletivo vigente, “uma vez que não houve qualquer infração por esta entidade sindical do que foi negociado e pactuado”.
Caso a solicitação amigável não seja atendida, o Sindicato levará o caso à Justiça.
Descaso
Para o dirigente sindical e empregado da Caixa, Antônio Júlio Gonçalves Neto, a postura adotada pela Caixa deixa transparecer, uma vez mais, o descaso da empresa pública para com seus empregados. “A Caixa comprova que não se importa com as pessoas. Não faz contratações, explora e assedia o trabalhador, e até deixa faltar itens básicos nas agências.”
> Leia a íntegra do ofício encaminhado à Caixa: CLIQUE AQUI.
SINDICALIZE-SE
MAIS NOTÍCIAS
- Live dos eleitos da Previ nesta quinta-feira (13) vai avaliar conjuntura econômica e desempenho dos planos
- STJ decide que contribuição extraordinária para equacionamento é dedutível do Imposto de Renda
- Lucro do Banco Mercantil do Brasil cresce 34,8% e chega a R$ 737,6 milhões nos nove primeiros meses de 2025
- Bancários do Bradesco realizam assembleia virtual nesta sexta-feira (14). Participe!
- Mulheres recebem 21% menos que homens em mais de 54 mil empresas
- EDITAL ASSEMBLEIA EXTRAORDINÁRIA ESPECÍFICA DO BRADESCO - Ponto Eletrônico
- Acordo Coletivo do Saúde Caixa é aprovado!
- Sindicato Solidário se mobiliza para ajudar vítimas de tornado no Paraná
- Analise a minuta do ACT Saúde Caixa
- Eleições Cabesp: Escolher candidatos apoiados pelas associações e sindicatos é defender o Estatuto e seus direitos
- Fenae reforça diálogo com o governo sobre incorporação do reb ao novo plano
- Entenda tudo sobre o ACT do Saúde Caixa: participe da plenária virtual do Sindicato!
- VIII Fórum Nacional pela Visibilidade Negra aprova agenda de ações concretas de enfrentando ao racismo estrutural no sistema financeiro
- SuperCaixa, superdifícil: resultados consolidados até outubro projetam apenas 40% das agências e PAs habilitados
- Saúde Caixa: Proposta com reajuste zero será deliberada em assembleia nos dias 11 e 12