08/12/2015
Injustiças do 'Talentos e Oportunidades' serão debatidas com BB
As dificuldades de ascensão profissional e a falta de critérios e de ética nos processos de concorrência a vagas são algumas das principais reclamações dos funcionários do Banco do Brasil. Para reverter essa situação, o movimento sindical conquistou na última Campanha Nacional Unificada a constituição de um grupo de trabalho para negociar junto ao BB mudanças nos processos seletivos. A primeira reunião será no dia 8 de dezembro.
Na ocasião, serão discutidos os critérios do processo de seleção de vagas do programa Talento e Oportunidades (TAO). Representantes dos trabalhadores vão apresentar propostas para aperfeiçoar o TAO, no intuito de tornar a seleção para novas funções mais justo e transparente, pois a falta de critérios está deslegitimando o processo. Dois gerentes de contas selecionados na base vão assessorar a comissão nas negociações junto ao banco.
Entre as propostas estão: aos postulantes a cargo de gestores, aplicação de prova que avalie tanto a capacidade de gestão de pessoas como conhecimentos técnicos para o preenchimento da função; critérios transparentes de ascensão que contemple o mérito por antiguidade; incorporação da comissão após 10 anos na mesma função; definição e divulgação de anúncios de cargos, com prazos de inscrição e seleção de forma clara e objetiva.
O relato de um bancário do complexo São João reforça essa ideia. “A gente sabe que o banco, por meio dos gestores, comissiona quem ele quer. Eu já vi gerente falar que é ele quem indica, e é assim que funciona mesmo. É pessoal. Tanto que o TAO é conhecido como ‘tenta agora, otário’. A ascensão é de acordo com a afinidade e por causa disso muitas vezes os colegas não têm competência suficiente para o cargo, porque temos exaustivamente de ensinar a função. Ou seja, ele não conhece os trâmites”, conta.
João Fukunaga, integrante da comissão de empresa dos funcionários do BB, ressalta que o movimento sindical e o banco deverão apresentar, dentro de prazo determinado, relatórios com estudos de viabilidade das propostas. “Os grupos de trabalho são uma conquista importante da Campanha Nacional Unificada deste ano e é por meio dessas mesas que vamos cobrar do banco melhorias das condições de trabalho.”
Na ocasião, serão discutidos os critérios do processo de seleção de vagas do programa Talento e Oportunidades (TAO). Representantes dos trabalhadores vão apresentar propostas para aperfeiçoar o TAO, no intuito de tornar a seleção para novas funções mais justo e transparente, pois a falta de critérios está deslegitimando o processo. Dois gerentes de contas selecionados na base vão assessorar a comissão nas negociações junto ao banco.
Entre as propostas estão: aos postulantes a cargo de gestores, aplicação de prova que avalie tanto a capacidade de gestão de pessoas como conhecimentos técnicos para o preenchimento da função; critérios transparentes de ascensão que contemple o mérito por antiguidade; incorporação da comissão após 10 anos na mesma função; definição e divulgação de anúncios de cargos, com prazos de inscrição e seleção de forma clara e objetiva.
O relato de um bancário do complexo São João reforça essa ideia. “A gente sabe que o banco, por meio dos gestores, comissiona quem ele quer. Eu já vi gerente falar que é ele quem indica, e é assim que funciona mesmo. É pessoal. Tanto que o TAO é conhecido como ‘tenta agora, otário’. A ascensão é de acordo com a afinidade e por causa disso muitas vezes os colegas não têm competência suficiente para o cargo, porque temos exaustivamente de ensinar a função. Ou seja, ele não conhece os trâmites”, conta.
João Fukunaga, integrante da comissão de empresa dos funcionários do BB, ressalta que o movimento sindical e o banco deverão apresentar, dentro de prazo determinado, relatórios com estudos de viabilidade das propostas. “Os grupos de trabalho são uma conquista importante da Campanha Nacional Unificada deste ano e é por meio dessas mesas que vamos cobrar do banco melhorias das condições de trabalho.”
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