CEF amplia atendimento e sindicatos cobram marcação correta do ponto
A Caixa Econômica Federal anunciou na quinta-feira (19) que ampliará o horário de atendimento das suas agências a partir da próxima segunda-feira (23). A intenção é abrir uma hora mais cedo que o horário habitual para atender o aumento da demanda por conta das medidas adotadas pela empresa para baixar os juros e implementar novos programas de renegociação de dívidas. Este novo horário deve se estender até 11 de maio.
O anúncio da ampliação do atendimento acontece no momento em que a Contraf-CUT, sindicatos e federações, assessorados pela Comissão Executiva de Empregados (CEE/Caixa), estão intensificando a cobrança pela marcação correta da jornada de trabalho e pelo pagamento das horas extras trabalhadas, independente do cargo que o empregado ocupe.
Os trabalhadores não são contrários à ampliação do atendimento para a população. Historicamente, as entidades sindicais sempre defenderam medidas que visem assegurar um serviço de qualidade, como a extensão do expediente ao público, passando para das 9h às 17h, mas com dois turnos de trabalho e respeitando as particularidades de cada trabalhador.
O que as lideranças dos empregados vem combatendo é a carga excessiva de trabalho, a qual os empregados vêm sendo submetidos e, o pior, sem o devido pagamento, o que é o desrespeito à jornada de seis horas diárias, conquistada em 1985, após uma greve que mobilizou milhares de trabalhadores, entre outros problemas existentes nas unidades da Caixa.
Para Jair Ferreira, coordenador da CEE/Caixa, "é preciso que os direitos dos empregados sejam preservados e respeitados pela direção da Caixa". Para isso, as entidades sindicais orientam os trabalhadores a marcar corretamente a sua jornada, tanto na entrada quanto na saída. Somente o registro correto garante o pagamento integral das horas efetivamente trabalhadas.
Os trabalhadores que se sentirem prejudicados com a mudança no horário de atendimento ou sofram qualquer pressão para não registrar corretamente o ponto devem procurar o seu sindicato para denunciar o problema.
Fonte: Contraf-CUT com Fenae
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