14/05/2025
Caixa: Representação dos empregados cobra dados do Saúde Caixa
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A representação das empregadas e empregados da Caixa Econômica Federal solicitou para o banco, em reunião ocorrida na última segunda-feira (12), o fornecimento dos dados primários dos últimos dez anos do Saúde Caixa, para início dos trabalhos da consultoria atuarial contratada pelos empregados para fazer análise atuarial do plano de saúde. A gestão Carlos Vieira não garantiu o acesso às informações.
A Contraf-CUT, representando os Sindicatos, encaminhou ofício formalizando o pedido.
A consultoria atuarial, que foi contratada pelas entidades irá assessorar os representantes dos empregados no Grupo de Trabalho (GT) do Saúde Caixa nas avaliações e com a produção de relatórios para subsidiar as discussões do grupo, solicitou os dados do período de 10 anos para realizar uma análise prospectiva mais robusta do plano. Os representantes da Caixa, porém, informaram que não poderiam garantir que darão acesso a estes dados.
Ao serem questionados quando seria dado o retorno em relação à reivindicação de acesso aos dados, os representantes do banco disseram que o prazo para a resposta era “indefinido”.
“Sempre cobramos transparência da gestão, e no último aditivo assinado fizemos questão de incluir uma cláusula que garantisse acesso aos dados, para que pudéssemos realizar nossas próprias análises das condições do plano. Mesmo assim, os representantes da administração de Carlos Vieira dizem que não podem garantir que teremos este acesso”, disse o coordenador da representação dos trabalhadores no GT Saúde Caixa, Leonardo Quadros, que é presidente da Apcef/SP e diretor de Saúde e Previdência da Fenae.
“É um absurdo, já que o plano pertence a nós, empregados, e boa parte de seu financiamento vem de nossas contribuições. A gestão da Caixa precisa respeitar os empregados, e cumprir o compromisso assumido no acordo. Não podemos esperar indefinidamente para ter acesso aos dados. A consultoria atuarial que nos assessora depende deles para realizar seu trabalho de forma adequada”, completou.
"A verificação dos números é uma questão importante, sendo fundamental que se apresente base de dados com a competência atuarial e financeira que permitam ao movimento sindical fazer a análise e discussão das soluções para os problemas apontados pelos usuários do plano. Além disso, é importante que os esses dados estejam vinculados à questão médica, não superficialmente, mas de maneira mais ampla. Quando a Caixa segrega informações, o que ocorre é uma insegurança na credibilidade, além de um desrespeito com os usuários e seus representantes", reforçou o diretor do Sindicato dos Bancários de Catanduva e região, Antônio Júlio Gonçalves Neto.
O coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, Felipe Pacheco, ressalta a necessidade do acesso aos dados: “O trabalho da consultoria é fundamental para subsidiar o GT e as negociações sobre o plano de saúde. Mas os resultados dependem das informações que são fornecidas. Por isso, vamos oficiar a Caixa, para que ela se manifeste formalmente sobre nossa justa reivindicação”, informou.
A Contraf-CUT, representando os Sindicatos, encaminhou ofício formalizando o pedido.
A consultoria atuarial, que foi contratada pelas entidades irá assessorar os representantes dos empregados no Grupo de Trabalho (GT) do Saúde Caixa nas avaliações e com a produção de relatórios para subsidiar as discussões do grupo, solicitou os dados do período de 10 anos para realizar uma análise prospectiva mais robusta do plano. Os representantes da Caixa, porém, informaram que não poderiam garantir que darão acesso a estes dados.
Ao serem questionados quando seria dado o retorno em relação à reivindicação de acesso aos dados, os representantes do banco disseram que o prazo para a resposta era “indefinido”.
“Sempre cobramos transparência da gestão, e no último aditivo assinado fizemos questão de incluir uma cláusula que garantisse acesso aos dados, para que pudéssemos realizar nossas próprias análises das condições do plano. Mesmo assim, os representantes da administração de Carlos Vieira dizem que não podem garantir que teremos este acesso”, disse o coordenador da representação dos trabalhadores no GT Saúde Caixa, Leonardo Quadros, que é presidente da Apcef/SP e diretor de Saúde e Previdência da Fenae.
“É um absurdo, já que o plano pertence a nós, empregados, e boa parte de seu financiamento vem de nossas contribuições. A gestão da Caixa precisa respeitar os empregados, e cumprir o compromisso assumido no acordo. Não podemos esperar indefinidamente para ter acesso aos dados. A consultoria atuarial que nos assessora depende deles para realizar seu trabalho de forma adequada”, completou.
"A verificação dos números é uma questão importante, sendo fundamental que se apresente base de dados com a competência atuarial e financeira que permitam ao movimento sindical fazer a análise e discussão das soluções para os problemas apontados pelos usuários do plano. Além disso, é importante que os esses dados estejam vinculados à questão médica, não superficialmente, mas de maneira mais ampla. Quando a Caixa segrega informações, o que ocorre é uma insegurança na credibilidade, além de um desrespeito com os usuários e seus representantes", reforçou o diretor do Sindicato dos Bancários de Catanduva e região, Antônio Júlio Gonçalves Neto.
O coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, Felipe Pacheco, ressalta a necessidade do acesso aos dados: “O trabalho da consultoria é fundamental para subsidiar o GT e as negociações sobre o plano de saúde. Mas os resultados dependem das informações que são fornecidas. Por isso, vamos oficiar a Caixa, para que ela se manifeste formalmente sobre nossa justa reivindicação”, informou.
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