06/05/2025
                
        Itaú muda regras e aumenta a taxa do crédito imobiliário para funcionários
 
            O Itaú aumentou, a partir deste mês de maio, a taxa de juros cobrada dos próprios funcionários no crédito imobiliário. A taxa sobe de 9,75% para 11,09% a.a., mas os trabalhadores têm até o dia 9 de maio para enviar a documentação com a taxa antiga.
A condição diferenciada, regida pela PR-580, também teve suas regras alteradas: a partir deste aumento, a taxa de juros acompanhará as mesmas condições dos clientes dos segmentos Itaú Agências, Uniclass e Personnalité, mas sempre com desconto de 1% a.a.
Na avaliação do movimento sindical, a mudança, apesar de acompanhar o aumento da taxa básica da economia, representa um retrocesso, pois diminuiu a diferença entre as taxas para os públicos interno e externo. Em 2023, por exemplo, quando a taxa de juros para cliente era de 10,5%, a taxa para funcionários era de 8%, uma diferença anual de 2,5%.
A representação dos trabalhadores também chama a atenção para a projeção das taxas com o passar do tempo: se as regras anunciadas já estivessem em vigor em 2023, a taxa para bancários da instituição seria de 9,5%.
Taxa Selic
Em janeiro, o Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central elevou a taxa Selic em um ponto percentual, para 13,25% ao ano. Com mais este aumento, o país manteve a segunda posição no ranking mundial de juros reais (9,18%), atrás apenas da Argentina (9,36%), que terminou 2024 com inflação de 118%, ante 4,83% (IPCA) no Brasil. Atualmente, a Selic está em 14,25% e o BC não descarta novos aumentos.
Um levantamento realizado pelo UOL revela que, desde 2021, o mercado errou 95% das previsões relacionadas ao Ibovespa, à taxa de juros Selic, ao PIB (Produto Interno Bruto) do país, à variação do dólar e à inflação medida pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo).
É interessante notar que o mercado reage como se a inflação tivesse origem no consumo excessivo. No entanto, quando as causas estão ligadas a variáveis como valores externos, combustíveis ou itens alimentares, elevar a taxa de juros não resolve — apenas intensifica o impacto social. E sabemos muito bem quem ganha com a elevação da Selic: juros elevados favorecem os detentores de capital financeiro, aqueles que lucram com aplicações, e prejudicam os que dependem de financiamento, ampliando ainda mais a desigualdade.
            A condição diferenciada, regida pela PR-580, também teve suas regras alteradas: a partir deste aumento, a taxa de juros acompanhará as mesmas condições dos clientes dos segmentos Itaú Agências, Uniclass e Personnalité, mas sempre com desconto de 1% a.a.
Na avaliação do movimento sindical, a mudança, apesar de acompanhar o aumento da taxa básica da economia, representa um retrocesso, pois diminuiu a diferença entre as taxas para os públicos interno e externo. Em 2023, por exemplo, quando a taxa de juros para cliente era de 10,5%, a taxa para funcionários era de 8%, uma diferença anual de 2,5%.
A representação dos trabalhadores também chama a atenção para a projeção das taxas com o passar do tempo: se as regras anunciadas já estivessem em vigor em 2023, a taxa para bancários da instituição seria de 9,5%.
Taxa Selic
Em janeiro, o Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central elevou a taxa Selic em um ponto percentual, para 13,25% ao ano. Com mais este aumento, o país manteve a segunda posição no ranking mundial de juros reais (9,18%), atrás apenas da Argentina (9,36%), que terminou 2024 com inflação de 118%, ante 4,83% (IPCA) no Brasil. Atualmente, a Selic está em 14,25% e o BC não descarta novos aumentos.
Um levantamento realizado pelo UOL revela que, desde 2021, o mercado errou 95% das previsões relacionadas ao Ibovespa, à taxa de juros Selic, ao PIB (Produto Interno Bruto) do país, à variação do dólar e à inflação medida pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo).
É interessante notar que o mercado reage como se a inflação tivesse origem no consumo excessivo. No entanto, quando as causas estão ligadas a variáveis como valores externos, combustíveis ou itens alimentares, elevar a taxa de juros não resolve — apenas intensifica o impacto social. E sabemos muito bem quem ganha com a elevação da Selic: juros elevados favorecem os detentores de capital financeiro, aqueles que lucram com aplicações, e prejudicam os que dependem de financiamento, ampliando ainda mais a desigualdade.
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