21/02/2025
Funcef apresenta prévia do balanço de 2024 às entidades representativas

A Fundação dos Economiários Federais (Funcef) apresentou, na última quarta-feira (19), uma prévia dos resultados de 2024 às entidades representativas. De acordo com os dados divulgados, todos os planos de benefícios registraram superávit, apesar do cenário desafiador da macroeconomia. A Fundação encerrou o ano com R$ 109 bilhões em recursos garantidores, um crescimento de 3,8% ao longo do ano.
Para o presidente da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa (Fenae), Sergio Takemoto, a iniciativa de compartilhar antecipadamente os números com as entidades é um passo essencial para fortalecer a transparência e o diálogo com os participantes. “Esse espaço de debate é essencial para que possamos acompanhar a gestão do fundo e seguir cobrando melhorias que beneficiem os participantes”, afirmou.
Resultados por plano
O REG/Replan Saldado foi o maior destaque, com um resultado superavitário de R$ 1,2 bilhão. O resultado do Não Saldado foi de R$ 346,4 milhões. A rentabilidade acumulada no Novo Plano BD (cota dos aposentados) e REB BD foi de R$ 186,5 milhões e R$ 73,8 milhões, respectivamente.
Apesar dos bons resultados, a rentabilidade consolidada em 2024 foi de 7,07%, abaixo da meta atuarial de 9,48%. Ainda assim, nos últimos dois anos, a rentabilidade ficou acima da meta, registrando 12,46% em 2023 e 11,28% em 2022.
Os planos de Benefício Definido (BD), como o REB BD e o Novo Plano BD, foram os que registraram os melhores desempenhos, com rentabilidades acima de 11%, impulsionadas pela alocação estratégica em renda fixa e operações com participantes.
Já os planos de Contribuição Definida (CD), como o Novo Plano CD e o REB CD, tiveram rentabilidades mais baixas, sendo afetados pelas oscilações do mercado financeiro e pela marcação a mercado de ativos.
Para o presidente da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa (Fenae), Sergio Takemoto, a iniciativa de compartilhar antecipadamente os números com as entidades é um passo essencial para fortalecer a transparência e o diálogo com os participantes. “Esse espaço de debate é essencial para que possamos acompanhar a gestão do fundo e seguir cobrando melhorias que beneficiem os participantes”, afirmou.
Resultados por plano
O REG/Replan Saldado foi o maior destaque, com um resultado superavitário de R$ 1,2 bilhão. O resultado do Não Saldado foi de R$ 346,4 milhões. A rentabilidade acumulada no Novo Plano BD (cota dos aposentados) e REB BD foi de R$ 186,5 milhões e R$ 73,8 milhões, respectivamente.
Apesar dos bons resultados, a rentabilidade consolidada em 2024 foi de 7,07%, abaixo da meta atuarial de 9,48%. Ainda assim, nos últimos dois anos, a rentabilidade ficou acima da meta, registrando 12,46% em 2023 e 11,28% em 2022.
Os planos de Benefício Definido (BD), como o REB BD e o Novo Plano BD, foram os que registraram os melhores desempenhos, com rentabilidades acima de 11%, impulsionadas pela alocação estratégica em renda fixa e operações com participantes.
Já os planos de Contribuição Definida (CD), como o Novo Plano CD e o REB CD, tiveram rentabilidades mais baixas, sendo afetados pelas oscilações do mercado financeiro e pela marcação a mercado de ativos.
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O gráfico 1 apresenta as rentabilidades de cada plano da Funcef. Os planos REG/Replan Saldado e Não Saldado ficaram abaixo da meta atuarial, com 8,15 e 8,20%, respectivamente. Já os planos de Contribuição Definida, Novo Plano CD e o REB registraram rentabilidades de 4,61% e 2,95%, respectivamente. Apesar de não possuírem meta atuarial, a taxa de juros influencia o cálculo do benefício ao afetar o fator atuarial.
A Fundação destacou que a imunização da carteira do REG/Replan, com a migração de R$ 6,1 bilhões em ações negociadas na bolsa para R$ 8,4 bilhões em títulos públicos atrelados à inflação, foi uma medida importante para garantir maior estabilidade aos planos.
Além disso, houve uma redução de aproximadamente R$ 500 milhões em valores provisionados para ações trabalhistas, resultado da assinatura do aditivo ao acordo operacional de 2013.
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Na Tabela 2, é possível observar a rentabilidade por segmento e plano na Funcef 2024. Segundo análise dos dados pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), subseção Fenae, a distribuição dos investimentos mostra que o desempenho da Carteira Imobiliária impulsionou os resultados do REG/Replan, com rentabilidade de 15,80% no Saldado e 15,62% no Não Saldado. Além disso, investimentos em Renda Fixa e Operações com Participantes também superaram a meta atuarial.
Os planos BD (Novo Plano BD e REB BD) foram impulsionados por investimentos em Renda Fixa, garantindo maior estabilidade e proteção contra riscos. Já os planos CD (Novo Plano e REB) foram impactados pelas flutuações do mercado financeiro, com rentabilidade negativa na Renda Variável. No entanto, os investimentos no Exterior registraram um desempenho positivo expressivo de 37,35%, ajudando a diversificar e equilibrar a carteira desses planos.
Os resultados positivos de 2024 também refletem o impacto de diversas ações após diálogo com a Funcef. A Fenae, Sindicato e demais entidades representativas atuaram fortemente na defesa dos participantes e na busca por melhorias estruturais nos planos de benefícios. Entre as principais iniciativas, destaca-se a luta pela redução do equacionamento, sem retirar direitos dos participantes.
Outro ponto relevante foi a mudança da meta atuarial, que passou a ser de 4,75% para o REG/Replan Saldado e de 4,85% para os demais planos. A defesa de um ajuste da taxa foi uma pauta constante nas ações da Fenae para garantir impacto positivo na redução do déficit e no aumento dos benefícios, o que de fato aconteceu.
Outro ponto relevante foi a cobrança para que a Caixa assumisse sua responsabilidade sobre o contencioso trabalhista. Essa demanda foi formalizada no aditivo ao acordo operacional de 2013, o que contribuiu diretamente para os bons resultados apresentados para o Reg/Replan Saldado.
O movimento sindical segue acompanhando de perto a gestão da Funcef e reforça seu compromisso com a defesa dos interesses dos participantes. A representação dos empregados se coloca à disposição para garantir que todas as decisões tomadas pela Fundação sejam pautadas pela segurança dos benefícios e pela preservação dos direitos dos participantes.
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